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‘Governo poderá ser culpado pela morte de homossexuais’, diz GGAL

Grupo Gay de Alagoas pedirá intervenção federal durante visita do Conselho Nacional LGBT.

GGAL protesta no Palácio República dos Palmares

O Grupo Gay de Alagoas – GGAL após varias tentativas de desenvolver ações objetivando reduzir os casos de HOMÓCIDIOS (homicídios de homossexuais) de Alagoas que não param de crescer, resolveu na manhã de hoje (24/02), que aproveitará a visita do Conselho Nacional LGBT, que estará nos dias 27, 28 e 29 do mês em curso em Alagoas, para resolver problemáticas da região Nordeste em especial à redução da violência contra LGBT´s, para pedir INTERVENÇÃO FEDERAL.

Para o presidente do Grupo Gay de Alagoas – Nildo Correia, só á uma saída para que a entidade recue da decisão, quer que a Secretaria da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos de Alagoas, implante em tempo real ações que estão engavetadas há mais de 4 anos. Correia salientar que quase nada saiu do papel a exemplo do Plano Estadual LGBT, que seria criado em 2012. "Temos duas conferências estaduais LGBT que infelizmente só geraram despesas ao governo, propostas que passaram pela primeira e pela segunda conferencia se quer foram impressas para distribuição com a população de LGBT do Estado. Já passaram 03 meses da segunda conferência e o resultado da mesma está na gaveta da Gerência da Diversidade Sexual de Alagoas, que não passa de cabide de emprego, enquanto isto estamos jogados aos leões, em menos de 60 dias já contabilizamos mais de 25% em assassinatos, em comparação ao ano anterior.

Por esses e outros equívocos decidimos que pediremos sim intervenção federal, ao mesmo tempo responsabilizaremos o Governo do Estado de Alagoas por todos os homocídios registrados em tão pouco tempo, entre os demais engavetados e vitimas agredidas fisicamente e moralmente por todo Estado, denuncias de agressões verbais e morais chegam quase todos os dias, deixamos de encaminhar esses casos aos atendimentos do governo por motivos de negligência da Gerência da Diversidade Sexual de Alagoas, que pega os casos e engaveta, com isso causando não só um descontentamento do atendido com o movimento, como também com o próprio governo.

Neste sentido decidimos ou a Gerência da Diversidade Sexual de Alagoas trabalha acompanhando os casos de violação de direitos humanos de LGBT e articulando as políticas publicas voltadas para a nossa população ou o Governador Teotônio Vilela extinga o cargo, desabafa Nildo Correia, que também é Coordenador do Relatório de Assassinatos de LGBT em Alagoas.

Confira, abaixo, as ações emergenciais propostas pelo GGAL ao Governo do Estado de Alagoas, através de ofício enviado a atual secretária Katia Born, já que a gerência funciona dentro daquela pasta:

– Exoneração do Gerente da Diversidade Sexual de Alagoas o Senhor Rafael Gomes, que nada faz em beneficio dos cidadãos e cidadãs LGBT de Alagoas, deixando de articular políticas publicas para nossa população e ignorando os casos de assassinatos cometidos contra os LGBT, que até o momento da construção desse documento já se somam 06, sendo o ultimo empalado, tendo um pedaço de madeira enfiado em seu ânus.

– Criação do Plano Estadual LGBT, com base nas propostas da ultima Conferência Estadual LGBT, realizada em 08 de Novembro de 2011, que ate o presente momento nem isto foi nos socializado.

– Acompanhamento de todos os casos nas delegacias, e garantia de proteção dos familiares, solicitamos a implantação das medidas compactuadas no pacto nacional LGBT e as do GT de Segurança publica (urgentemente).

– Inclusão específica de linhas de enfrentamento da homofobia dentro da Secretaria de Estado da Paz -SEPAZ/ Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social – SEADES entre outras que possam contribuir na redução da vulnerabilidade social desta população.

– Elaboração da proposta da criação do Conselho Estadual LGBT em Alagoas.