Ex-jogador afirmou, entretanto, que não vai se candidatar ao cargo, deixado por Ricardo Teixeira.
O ex-jogador Ronaldo afirmou que aceitaria ser presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Em entrevista ao programa "TV Folha", o empresário, que também é membro do conselho do COL (Comitê Organizador Local da Copa do Mundo), disse, porém, que não pretende se candidatar ao cargo, que foi deixado por Ricardo Teixeira.
“Eu aceitaria, sim. Eu vejo um potencial muito grande no futebol brasileiro. Não sei se me candidataria. É cedo para falar disso agora. Qualquer mudança agora, antes da Copa, seria um movimento errado”, disse o ex-jogador.
Ronaldo defendeu o ex-presidente da CBF. “Minha avaliação do trabalho dele (Ricardo Teixeira) é positiva. Não sou advogado e me defendo, falo por mim e não pelos outros. Acredito que a participação dele no futebol deu uma grande contribuição. O maior exemplo foi a vinda da Copa para o Brasil”, disse.
Na última sexta-feira, Ronaldo representou o COL em reunião da presidenta Dilma Rousseff com Jospeh Blatter, número 1 da Fifa, em Brasília. A princípio, o COL não seria representado no encontro, que serviu para aparar arestas entre o governo federal e a Fifa.
O novo presidente do COL, José Maria Marín, que também esta à frente da CBF, não foi chamado para a reunião. "A entidade está focada, neste momento, no encontro com a presidenta Dilma Rousseff. Depois poderá haver um encontro com o COL", explicou a entidade máxima do futebol por meio de sua assessoria de imprensa, na última quinta-feira.
Um ano sem exercício
Na entrevista à “TV Folha”, Ronaldo afirmou também que ficou um ano sem fazer atividades físicas. “Voltei a treinar estou fazendo boxe muay thai. Depois de um ano sem fazer nenhum tipo de exercícios. Foi o tempo que me dei para dar uma relaxada depois de 20 anos treinando", disse o ex-jogador