É intenso o movimento de consumidores em busca do pescado que será servido na maioria das mesas dos alagoanos durante a Semana Santa.
É intenso o movimento de consumidores em busca do pescado que será servido na maioria das mesas dos alagoanos durante a Semana Santa. Na manhã desta terça-feira, dia 3, a reportagem do Alagoas24horas esteve em vários pontos de comercialização e pode constatar que o movimento aumentou em mais de 50%.
A procura é tamanha que uma parceria entre as colônias de pescadores e o Instituto de Desenvolvimento Rural e Abastecimento de Alagoas (Ideral) resultou em mais um ponto de vendas, localizado próximo ao Ginásio do Sesi, no bairro do Trapiche da Barra. Marisqueiras e pescadores permanecerão no local até esta quarta, 4, comercializado os produtos.
De acordo com Eraldo Andrade, a ideia do Instituto é tornar o comércio do pescado itinerante, levando a ‘feira’ para vários bairros da capital, ao menos uma vez ao mês. O técnico garantiu, ainda, que toda a estrutura está sendo oferecida aos comerciantes, como forma de garantir a qualidade dos produtos.
No Mercado da Produção, a busca pelo pescado provocou uma movimentação atípica de consumidores, se comparado a semanas comuns. O movimento teve início ainda nas primeiras horas da manhã de hoje e deve permanecer intenso até a próxima sexta-feira, 6, quando é ‘celebrada’ a sexta-feira da Paixão.
Até mesmo comerciantes tradicionais de carnes (aves, bovinas e suínas) abandonam temporariamente a comercialização destes produtos e migram para peixes, camarão, siri e o tradicional sururu, um dos mariscos mais procurados.
De acordo com pesquisa realizada pela reportagem os peixes estão sendo comercializados por Tainha (R$ 6,00), Cioba (R$ 18,00), Pescada (R$ 10,00), Cavalinha (R$ 8,00). Já o sururu custa R$ 13,00. O camarão está sendo comercializado com valores entre R$ 13 a R$ 20,00 (dependendo do tamanho). Já o filé de siri e de camarão estão sendo vendidos a R$ 25,00 o quilo.