Categorias: Educação

Professores da Ufal referendam indicativo de greve

Segundo o diretor da Associação dos Docentes da Ufal, (Adufal), professor Aílton Galvão, com essa decisão, a universidade de Alagoas se junta às outras universidades federais na greve do dia 15 de maio

Em assembléia, nesta quarta-feira (04), no Campus A. C. Simões, os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) referendaram o indicativo de greve proposto pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes/SN) para o dia 15 de maio, um dia de paralisação nacional das atividades no próximo dia 19 e a adesão à paralisação dos servidores públicos federais no dia 25 deste mês.

Segundo o diretor da Associação dos Docentes da Ufal, (Adufal), professor Aílton Galvão, com essa decisão, a universidade de Alagoas se junta às outras universidades federais na greve do dia 15 de maio, caso o governo não cumpra o acordo firmado em agosto de 2011 que inclui a incorporação da gratificação de estímulo ao magistério superior (Gemas) ao vencimento básico, mais 4% aplicados sobre este montante que já deveria ter sido pago desde o final de março.

Os docentes reivindicam também a concretização do plano de carreira do magistério superior que fará com que o professor ao ingressar na universidade possa mudar de nível a cada dois anos, o que representa um incremento de aproximadamente 3% em seus vencimentos.

Pelo calendário do movimento grevista, construído com os setores das federais e o Andes/SN haverá a partir do dia 10 reuniões, caminhadas com distribuição de panfletos, palestras, seminários e assembléias para que a comunidade tome conhecimento das motivações da possível greve.

Encaminhamentos – A violência nos campi e a privatização do Hospital Universitário (HU) pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) – foram os dois outros pontos discutidos pelos professores. Em relação à questão da violência, a plenária decidiu encaminhar ao Conselho Universitário (Consuni) expediente no sentido de preservar os direitos administrativos dos professores, funcionários e alunos, na compreensão de que não se trata de uma greve e sim da suspensão das atividades até que o problema de segurança seja solucionado.

Na discussão em torno do HU, comunidade acadêmica votou unânime no entendimento de que a instituição deve ser preservado como hospital-escola e continuar a ser totalmente parte integrante do Sistema Único de Saúde (SUS).

Recentes