Uma nova avaliação da equipe médica impediu a saída do paciente, que deverá ser reavaliado até o final da semana.
O comerciante João Paulo Barboza Silva, 30 anos, acusado de atropelar e mutilar o gari Pedro Bernardo da Silva Filho, de 26 anos, não foi libertado como havia noticiado a imprensa. O motorista, que foi autuado em flagrante por embriaguez ao volante e lesão corporal ao volante teve fiança arbitrada no valor de 20 salários mínimos (R$ 12.400) e após um período sob a custódia da Polícia Civil, foi encaminhado para o sistema prisional, onde se encontra recluso na Casa de Detenção, o Cadeião. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação da PC na manhã desta quinta-feira, dia 12.
O advogado do acusado teria acionado a Justiça solicitando a redução do valor da fiança. De acordo com a página eletrônica do Tribunal de Justiça, o juiz João Dirceu Soares Moares, considerou os argumentos e reduziu a fiança para dez salários mínimos (R$ 6.220,00). Apesar da arbitragem do novo valor, datada de 3 de abril, não há informações sobre a soltura do comerciante.
O juiz da Vara de Trânsito ainda determina, em seu despacho, que o acusado deve ‘comparecer perante a autoridade policial e judiciária, todas as vezes em que for intimado, está proibido de mudança de residência, sem prévia permissão da autoridade processante, ou ausência por mais de oito dias de sua residência, sem comunicar àquela autoridade o lugar onde será encontrado.
Ontem o dia foi de frustração para os familiares do gari Pedro Bernardo da Silva Filho, 26, uma vez que o jovem deveria ter recebido alta médica hospitalar. No entanto, uma nova avaliação da equipe médica impediu a saída do paciente, que deverá ser reavaliado até o final da semana.