Inglesa ainda nem frequenta a escola, mas já foi aceita em grupo para pessoas com coeficiente intelectual avançado, diz Daily Mail.
Uma menina de quatro anos foi aceita em uma instituição para pessoas de coeficiente intelectual muito elevado após alcançar o mesmo QI de Albert Einstein. A pequena inglesa ainda não vai à escola, mas já recita poema, faz contas e, com o resultado, entrou para um seleto grupo de promessas para o futuro da ciência. A história foi contada no jornal “Daily Mail”.
Heidi Hankins tirou 159 no teste. Einstein e Stephen Hawking chegaram ao recorde de 160 cada um. A nota média de um adulto é 100 e pessoas que vão muito bem chegam, em média a 130, segundo a reportagem.
O Daily Mail conta que aos dois anos, Heidi já conseguia contar até 40, fazer contas de adição e subtração e até recitar o poema “A Coruja e o Gatinho”, do escritor Edward Lear, além de ler livros destinados a crianças de sete anos.
“Ela já fazia frases completas logo depois de começar a falar e aprendeu sozinha a ler com 18 meses usando o computador. A gente percebeu que ela usava o mouse para navegar e clicar nos botões ‘OK’ e ‘Cancelar”, disse o pai da menina, Matthew Hankins, que da aulas na Universidade de Southampton.
A família nega que tenha pressionado a menina por bons resultados e explica que o teste aplicado é específico para crianças. “Se a gente mandá-la sentar-se e fazer alguma coisa, ela diz ‘não’ e vai fazer as coisas dela. Fora isso, ela é uma garota típica, que gosta de brincar com outras crianças”, afirmou, dizendo que ela tem também senso de humor avançado e bom gosto.
O grupo em que ela foi aceita, chamado Mensa, já angariou 90 crianças com menos de 10 anos e elogia os pais por a submeterem ao teste. “Eles fizeram bem em identificar o potencial da filha. Nós desejamos o melhor e estamos orgulhosos de poder ajudar”, disse o diretor da instituição, John Stevenage ao Daily Mail.
No Brasil, as instituições para superdotados aplicam testes baseados em outros sistemas, diferentes do teste de QI. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em cada grupo de 100 crianças, cinco tem alguma alta habilidade que, se for diagnosticada precocemente pode manter o estudante interessado e ajuda-lo a desenvolver seu talento.