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Erick Ferraz: namorada de modelo será ouvida por carta precatória

A data do depoimento ainda não foi marcada.

Sandro Quintela/RealDeodorense

Audiência de instrução presidida pelo juiz Luciano Alexandre de Andrade

A namorada do modelo Erick Ferraz, 24, assassinado a tiros durante uma festa de réveillon na cidade de Viçosa, não compareceu à audiência de instrução realizada nesta quarta-feira, dia 25, no Fórum de Viçosa e deverá ser ouvida por carta precatória na cidade de Maceió. A data do depoimento ainda não foi marcada. Não há informações sobre as razões de Carol Alencar não ter comparecido à audiência, presidida pelo juiz Luciano Alexandre Andrade.

Os depoimentos tiveram início no começo da manhã e só foram encerrados por volta da 17h desta quarta-feira. Treze pessoas estavam arroladas e apenas a jovem – que é apontada como pivô da morte – não foi ouvida. Quanto à possível apresentação de Judarley de Oliveira, acusado no crime, que estava prevista para ontem, não se concretizou. Representantes do acusado negociam a apresentação para os próximos dias. Judarley teria sido o autor dos disparos que matou Erick Ferraz e feriu outra pessoa, que prestou depoimento ontem.

Quanto ao policial civil Jayslei de Oliveira, irmão de Judarley, e que estaria envolvido na briga com o modelo, em depoimento à Justiça o agente voltou a negar o crime. O promotor do caso, no entanto, afirma que o policial cometeu vários crimes, por não ter desarmado o irmão e ter iniciado à briga que originou o crime.

Em depoimento ao delegado Belmiro Amorim, ainda na fase do inquérito policial, Carol Alencar disse ter sido assediada pelos irmãos Jayslei e Judarley e que ao narrar o episódio ao namorado o mesmo teria decidido ‘tirar’ satisfações. Erick Ferraz foi atingido por cinco disparos de arma de fogo. A arma nunca foi localizada.

Apesar de o crime ter sido presenciado por dezenas de pessoas, ainda há confusão – nos depoimentos – quanto a quem atirou contra Erick. O jovem teve morte instantânea. A promotoria solicitou o desaforamento do julgamento para a capital alagoana, alegando que a família dos acusados possui grande tradição na cidade de Viçosa.