Os acusados estão presos, preventivamente, desde o dia 24 de abril, por determinação da 17ª Vara Criminal da Capital.
O delegado Haroldo Lucca e outras cinco pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil nesta quinta-feira, 3, pelos crimes de peculato e formação de quadrilha. Eles são acusados no inquérito que investiga o desaparecimento de cheques apreendidos durante a Operação Espectro.
Segundo informações da Assessoria de Comunicação da PC/AL, além do delegado, foram indiciados o corretor de imóveis Marcos Gomes Pontes; Márcio de Magalhães (comerciante); Cássio Felipe Moura (autônomo) e mais duas pessoas, que seriam parentes do corretor de imóveis. A assessoria não forneceu os nomes, nem explicou qual a participação desses dois últimos no caso.
O inquérito, conduzido pela delegada Ana Luíza Nogueira, diretora da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) foi encaminhado à 17ª Vara Criminal da Capital.
Uma comissão de delegados instituída por determinação do delegado-geral da PC, José Edson de Freitas, investigou o desaparecimento dos cheques, no valor de cerca de R$ 1 milhão. De acordo com as investigações, os cheques foram retirados pelo delegado Haroldo Lucca e utilizados em uma transação comercial.
Os acusados estão presos desde o dia 24 de abril, por determinação da 17ª Vara Criminal da Capital.
No final de semana, durante o Plantão Judiciário, o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Sebastião Costa Filho, manteve a prisão do corretor Marcos Gomes. No plantão do dia 1º de maio, o desembargador também decidiu pela manutenção da prisão do delegado Haroldo Lucca.