Confiante com o resultado das pesquisas, Jefferson Morais se nega a ser vice de quem quer que seja e até cogita o nome de Galba, mas para ser seu vice.
Nonô diz que não há ‘brigas’ na base aliada e defende grande número de pré-candidatos
A desincompatibilização de secretários e a oficialização nesta quarta-feira, dia 6, da pré-candidatura de Jefferson Morais (DEM), mesmo partido do vice-governador, José Tomaz Nonô, começam a definir os rumos das eleições ao cobiçado cargo de chefe do executivo de Maceió.
Os primeiros fios da ‘grande teia’ começaram a aparecer depois que o ex-prefeito Ronaldo Lessa (PDT) confirmou sua pré-candidatura com o apoio do PMDB do senador Renan Calheiros. O anúncio ecoou nos ouvidos do deputado federal Maurício Quintela, que tratou de declarar que seu partido, o PR, apoia o deputado federal Rui Palmeira (PSDB), este que tem a simpatia declarada do governador Teotonio Vilela. O tucano chegou inclusive a afirmar que vota em Rui.
Outro que deve seguir o mesmo caminho é o secretário da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), Marcelo Palmeira, que anunciou hoje que deixa a pasta para concorrer à prefeitura da capital. Marcelo, que é do PP, partido que Almeida tem tentado ‘abandonar’ há algum tempo, deve agregar os nomes de pré-candidatos da base aliada, que conta ainda com Givaldo Carimbão.
Confiante com o resultado das pesquisas, Jefferson Morais se nega a ser vice de quem quer que seja e até cogita o nome de Galba, mas para ser seu vice. Sozinho, o líder da Câmara Galba Novaes (PRB) fala em ‘candidatura solo’.
Confirmadas as candidaturas de Rui Palmeira e Jefferson Morais, o ‘casamento’ entre Vilela e Nonô chega ao fim. Governador e vice devem subir em palanques diferentes.
Nesta quarta, o DEM, patrido presidido por Nonô, trouxe para a capital alagoana nomes de peso da legenda como ACM Neto, Agripino Maia, além de nomes locais como o pastor João Luiz para ‘prestigiar’ a oficialização da pré-candidatura de Morais.