Campeã há oito anos, Grécia vai a campo sob pressão, enquanto República Tcheca, caso perca o duelo, dará adeus já nesta terça. Siga ao vivo às 13h
Tchecos tentam se recuperar de derrota
Grécia e República Tcheca entravam em campo, no dia primeiro de julho de 2004, para a disputa da semifinal da Eurocopa. Se naquela ocasião a glória estava em jogo, gregos (campeões continentais há oito anos) e tchecos duelam novamente pela competição, nesta terça, às 13h (de Brasília), em Breslávia, em uma partida onde a derrota pode representar fracasso. Empate também não é bom para nenhum dos dois, embora possa ser ainda pior para os tchecos, que foram goleados por 4 a 1 pela Rússia na estreia.
Para ilustrar, em números, a situação do Grupo A é a seguinte: após a vitória folgada na estreia, a Rússia, que encara a Polônia às 15h45m, lidera a chave com três pontos e pode até se classificar nesta terça. Em seguida, aparecem empatados os donos da casa e a Grécia – ambos com apenas um ponto. Derrotada em sua única partida, a República Tcheca amarga a lanterna da chave e, se perder, já sabe que dará adeus ao torneio. Aos gregos, um revés significa ter que jogar com a calculadora na mão na última rodada.
Lesões x moral baixo
O empate por 1 a 1 com a Polônia trouxe más notícias aos gregos, que não poderão contar com sua dupla de zaga titular, após a expulsão de Sokratis Papastathopoulos e a lesão de Avraam Papadopoulos na partida de estreia. Outra ausência é a do meia Georgios Fotakis, também por contusão, só que esta sofrida durante uma sessão de treinos.
O treinador português Fernando Santos, que comanda a Grécia, deixou claro que sua equipe precisa encontrar a motivação desde o primeiro instante do jogo, para evitar que o adversário tome a iniciativa do jogo, como na estreia. O alerta também partiu do meia Sotiris Ninis.
– Não podemos demorar tanto tempo para entrar no jogo. Não fizemos o que estava planejado, mas nosso segundo tempo é prova que merecemos estar aqui.
Mais detalhes da tabela da competição
Se de um lado a preocupação é com os desfalques, da parte tcheca as atenções estão voltadas para o tema motivação. Experiente, o goleiro Peter Cech sabe que não adianta ficar lamentando a derrota diante da Rússia e agora é levantar a cabeça.
– Sentimos a decepção imediatamente depois, com certeza. Não conseguimos nesse primeiro jogo, mas sabemos que temos outros 180 minutos para jogar pela classificação às quartas de final. Estamos determinados a fazer exatamente isso.
Retrospecto
O duelo da semifinal de 2004 ficou para a história. Um único gol do zagueiro Dellas, na prorrogação, levou os gregos para a final contra Portugal, que – favorito e jogando em casa – acabou derrotado na grande decisão. Em quantidade, porém, a Grécia está em desvantagem: são oito jogos na história do confronto, com cinco triunfos da República Tcheca, dois empates e uma única vitória grega.