Assistência Social trabalha pela redução das desigualdades.
Dois anos se passaram desde as chuvas que provocaram enchentes nos Rios Mundaú e Paraíba. Mas as alternativas para assistir aos 19 municípios atingidos continuam. Novas moradias e estradas; alimentação adequada; geração de emprego e renda. O Governo do Estado não tem medido esforços para atender às famílias que sofreram com a tragédia, uma das maiores já registradas na história de Alagoas.
O trabalho teve início imediato. As metas de atendimento às vítimas das enchentes foram traçadas, e as Secretarias de Estado se uniram em busca de recursos e resultados, acompanhando de perto a situação das cidades atingidas, buscando soluções diárias para os problemas que surgiam e traçando novas metas de acordo com as necessidades e prioridades dos municípios.
A Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) tratou de agilizar a entrega das cozinhas emergenciais que atenderiam aos desabrigados. Os equipamentos e utensílios foram adquiridos pela Seades com recursos do Ministério da Integração Nacional e do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome (MDS) e passaram a produzir, aproximadamente, 19 mil refeições diárias – entre café da manhã, almoço e jantar –, com nutricionistas que faziam todo o acompanhamento e fiscalização dos alimentos.
Instaladas nos municípios de Rio Largo, Cajueiro, Capela, Murici, Branquinha, União dos Palmares e São José da Laje, essas cozinhas dispunham dos equipamentos necessários para o bom funcionamento de uma cozinha industrial. Em média, 6.500 pessoas foram beneficiadas por meio da ação.
O fornecimento de alimentação à população atingida continuou até a entrega das casas pelo Governo do Estado, quando essas cozinhas emergenciais começaram a ser desativadas. O objetivo agora é que sejam montados complexos nutricionais para continuar beneficiando as comunidades, com os equipamentos que estão estocados nos municípios.
Estratégias
As cozinhas emergenciais foram desativadas; as casas, entregues. Mas o trabalho continuou sendo desenvolvido com o mesmo entusiasmo e urgência. A Seades seguiu lutando para garantir o direito humano à alimentação adequada, atuando na distribuição de cestas básicas que asseguraram uma refeição de qualidade às famílias que convivem nos conjuntos habitacionais entregues pelo Governo do Estado.
Em uma segunda etapa, equipes técnicas da Secretaria vistoriaram os municípios atingidos pelas enchentes de 2010, definindo estratégias que assegurassem também um abastecimento d’ água eficaz nesses conjuntos.
De acordo com a secretária de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social, Celiany Rocha, o trabalho que vem sendo feito nos municípios tem como objetivo garantir o retorno de milhares de famílias ao convívio social.
“Buscamos diariamente soluções para os problemas daqueles que vivem em situação de vulnerabilidade e risco. E continuamos traçando novas metas”, destacou a gestora da Seades, adiantando que estão sendo finalizados os trâmites burocráticos para a Construção de Centros de Referência de Assistência Social (Cras); de Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas) e de Centros de Convivência da Juventude nos loteamentos.
Alagoas possui, hoje, 131 Cras e 56 Creas que atendem a milhares de crianças, adolescentes, mulheres, idosos e deficientes físicos vítimas de violência, exploração ou que vivam em condições de vulnerabilidade social. “E a implantação desses Centros nos conjuntos habitacionais entregues pelo Governo do Estado representam uma importante conquista para a Assistência Social em Alagoas”, considerou Celiany Rocha.
As ações desenvolvidas pela Seades comprovam o compromisso do Governo de Alagoas para com a população que vive em situação de vulnerabilidade social. Na busca pela redução das desigualdades, o Estado vem trabalhando pela melhoria da qualidade de vida de milhares de alagoanos. E a assistência às vítimas das enchentes é exemplo do que vem sendo feito para garantir dignidade e cidadania.
Com a experiência adquirida nos dois últimos anos, a Secretaria encontra-se muito mais preparada para combater os efeitos causados pelas chuvas e apta, também, para o trabalho de combate à seca nos municípios de Alagoas.