Nove pessoas acusadas de envolvimento em fraude na venda de um terreno no município de Rio Largo, que deveriam ser libertadas na tarde desta quarta-feira, dia 13, continuam presas.
Nove pessoas acusadas de envolvimento em fraude na venda de um terreno no município de Rio Largo, que deveriam ser libertadas na tarde desta quarta-feira, dia 13, continuam presas. A expectativa da defesa dos funcionários da Usina Utinga Leão e de um engenheiro, Welton Roberto era que os alvarás de soltura fossem entregues ainda hoje.
No entanto, segundo informações da 17ª Vara Criminal da Capital, não foi determinada a soltura. A causa da confusão teria sido a falha na tramitação de um processo no Diário de Justiça Eletrônico, que levou a defesa dos acusados, entre eles alguns vereadores, a acreditarem na liberação dos presos.
Segundo Welton Roberto, com a libertação, os vereadores deveriam retomar imediatamente seus mandatos na Câmara de Vereadores do município. Como isso não ocorreu, os sete suplentes empossados na segunda-feira, dia 11, pela Câmara Municipal de Rio Largo, continuam nos cargos.
A vice-prefeita do município, Maria de Fátima Correia Costa (PSD), também foi empossada à frente do executivo municipal, por determinação do juiz Ayrton de Luna Tenório. A liberação dos acusados se deu após a revogação da prisão, atendendo a pedido da defesa.
Já a defesa do prefeito Toninho Lins (PSB), que também foi preso acusado de envolvimento no esquema, informou que ingressará até a sexta-feira, 15, com um agravo de instrumento com o objetivo de afastar a prefeita recém-empossada. Toninho Lins teve o habeas corpus negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).