O desembargador observou que o réu não havia apresentado nenhuma nova prova.
O acusado de participar do assassinato do modelo Erick Alexandre Ferraz, de 24 anos, durante festa de Réveillon na cidade de Viçosa, o policial civil, Jaysley Leite de Oliveira, permanece detido na Casa de Custódia da capital, segundo decisão do desembargador Orlando Monteiro Cavalcanti Manso, integrante da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).
Ao analisar o pedido de liberdade, o desembargador observou que o réu não havia apresentado nenhuma nova prova que comprovasse suas alegações e que elas já tinham sido apreciadas, nos habeas corpus nº 2012.0000180-3 e nº 2012.0008662-5. No qual, o primeiro foi julgado não conhecido diante da ausência de provas e outro suspenso pelo pedido de desistência do próprio acusado.
“Se o impetrante não faz juntada de nenhuma prova pré-constituída, nem os autos contêm qualquer informação que dê azo à sua apreciação, destaco a impossibilidade de se analisar a ordem impetrada. Por tais considerações, não tomo conhecimento do writ”, esclareceu o desembargador relator.
Em sua defesa, Jaysley Leite de Oliveira negou ter disparado contra Erick Alexandre Ferraz e solicitou que fosse realizada imediatamente perícia residuográfica, afirmando ser fundamental para comprovar seus argumentos.
A decisão foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico (DJE) desta segunda-feira (18).
Erick Ferraz, 24 anos foi assassinado a tiros durante a uma festa de réveillon na cidade de Viçosa.
O policial civil Jaysley Leite de Oliveira está preso acusado de envolvido na briga com o modelo. Em seus depoimentos à Justiça o agente nega o homicídio, no entanto, o promotor do caso afirma que o policial cometeu vários crimes, por não ter desarmado o irmão e ter iniciado à briga que originou o assassinato.