Professores decidiram manter greve.
Os servidores técnico-administrativos da UFAL realizaram nova assembleia de greve, na manhã desta terça-feira (03/07), no auditório da Reitoria. Ficou definido no encontro, a realização de ato público no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), nesta quinta-feira (05/07), às 9h, além de ter sido aprovado documento que orienta os servidores ao não realizarem matrículas dos alunos aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu/ 2012.2).
O objetivo maior da categoria, agora, ao completar 20 dias de paralisação e tendo uma crescente adesão de todos, é conquistar o apoio da comunidade para defesa do Serviço Público. Desta forma, nesta quinta-feira (05/07), às 9h, o Comando Local de Greve (CLG), SINTUFAL, ADUFAL, DCE e Fórum em Defesa do SUS e Contra a Privatização realizam um ato público no HUPAA.
O protesto faz parte do calendário de greve da categoria e pretende denunciar o projeto implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) que pretende privatizar os serviços do HUPAA. Os técnicos entendem que tal mudança representa uma afronta ao caráter público dos Hospitais Universitários e à sua característica nata de instituição de ensino vinculada às universidades públicas. O prejuízo para a população usuária dos serviços assistenciais prestados pelos hospitais-escola é incalculável, pois os serviços se tornariam menos eficientes e seu acesso menos democrático.
Os técnicos da UFAL entraram em greve no dia 14 de junho e o movimento nacional de paralisação já possui a adesão de 60 Instituições Federais de Ensino Superior. A principal reivindicação diz respeito à abertura de negociações com o Governo Federal, pois a categoria reivindica recomposição salarial decorrente de perdas causadas pela inflação acumulada desde o acordo que culminou com o fim da greve de 2007.
Já os professores da UFAL decidiram, em assembleia realizada nesta quarta-feira, 4, pela manutenção da greve.