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Casa que ‘esquenta’: Resultados das análises serão divulgados sexta

Resultados das análises da água e solo serão estudados por uma equipe multidisciplinar e apresentados na próxima sexta-feira.

O mistério que ronda a casa que superaquece, na Rua São Luiz, bairro da Ponta Grossa, está perto de chegar ao fim. Na próxima sexta-feira, os técnicos do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) deverão divulgar o resultado do estudo realizado pela equipe multidisciplinar do órgão com base nas amostras de água e solo coletadas na casa desde a semana passada, quando o problema foi descoberto.

Segundo o IMA, os resultados já começaram a ser verificados nesta quarta-feira, no entanto, não é possível adiantar o motivo da alteração de temperatura no solo da residência, que chega a registrar 80° à noite.
“Não é possível simplesmente olhar os números e variações apresentados. Os dados obtidos com as análises precisam ser melhor verificados”, explica Ricardo César, diretor técnico do IMA. Dessa forma, deverão se reunir geólogo, engenheiro químico, agrônomo, entre outros, para estudar os dados e responder se é possível indicar a causa provável do aquecimento a partir desse tipo de análise.

Enquanto isso, os moradores da região continuam apreensivos sem saber do que se trata. Muitos já pensaram em deixar o local com medo de que possa haver risco de explosão, embora o Corpo de Bombeiros e técnicos da Braskem tenha descartado a possibilidade, após a realização de testes. A ‘casa que esquenta’ foi destaque nos noticiários nacionais e agora também virou motivo de discussão e piada nas redes sociais.

As Diretorias Técnica (DIT) e de Laboratório (Dilab) estão com todos os resultados reunidos.

Investigação

No primeiro momento o Corpo de Bombeiros chegou a isolar a área com medo de uma explosão, no entanto, técnicos da Braskem afirmaram que não havia presença de gáz metano no local, afastando a possibilidade.

Em um segundo momento, as equipes de investigação coletaram amostras de água e solo e revelaram que além desse material havia um líquido parecido com óleo. Segundo o proprietário da residência, Ademir Pereira dos Santos, a Petrobras está investigando a possiblidade de haver petróleo no solo, já que, segundo ele, dois poços existiram na mesma região.