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Servidores protestam e mantêm greve na Ufal

A decisão de manter a paralisação foi tomada em assembleia, realizada na manhã desta terça-feira, que contou com a participação de alunos.

A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e outras 58 universidades do Brasil decidiram manter a greve nacional, após mais de 50 dias de paralisação. A decisão foi tomada em assembleia, realizada na manhã desta terça-feira, que contou com a participação de alunos e culminou com um protesto em frente ao campus A.C. Simões.

Os servidores técnico-administrativos da UFAL fecharam o acesso ao campus, impedindo o acesso de veículos para chamar a atenção da comunidade acerca do que estão chamando de “falta de sensibilidade do governo Dilma Rousseff” para atender às reivindicações da categoria.

No discurso dos manifestantes, “a luta em defesa do Serviço Público e contra o arrocho salarial imposto pelos governantes nos últimos anos”. O movimento volta a se reunir na quinta-feira, 2, às 9h da manhã na Biblioteca Central. Na ocasião serão traçadas as novas ações do comando de greve.

Proposta rejeitada

A assembleia rejeitou a segunda proposta de reajuste e reestruturação de carreiras, apresentada pelo governo na última terça-feira (24).

O governo federal ofereceu reajuste de 25% a 40% a ser aplicado em três anos ao salário dos docentes, em lugar dos aumentos a partir de 12% inicialmente sugeridos. No entanto, a posição acerca de progressão de carreira, gratificações e avaliação de desempenho não foi contemplada.

Ontem (30), os trabalhadores de todo o Brasil já haviam anunciado a intenção de endurecer a greve, pelo fato de o governo federal ter suspendido as negociações, que serão retomadas somente a partir do dia 13 de agosto.