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Após prisão, novas vítimas reconhecem acusado de estupro

‘A importância da denúncia é clara e urgente’, declarou delegada encarregada do caso.

Pelo menos outras quatro mulheres procuraram a Polícia Civil afirmando serem vítimas de estupro praticado por Paulo Roberto da Silva Santos, de 29 anos, preso na última segunda-feira, dia 30 e apresentado dois dias depois. Paulo é acusado de ter estuprado pelo menos outras cinco mulheres, entre elas duas menores de idade. Os crimes teriam sido cometidos entre os anos de 2010 e fevereiro de 2012.

Após prisão e divulgação da imagem de Paulo nos principais veículos de comunicação, outras supostas vítimas teriam entrado em contato com a polícia acusando o mototaxista do mesmo crime. Apesar da manifestação destas novas vítimas, a delegada titular da Delegacia de Crimes Contra a Criança e o Adolescente, Bárbara Arraes, disse só poder considerar o reconhecimento por parte das denunciantes válidos depois de formalmente oficializados. “Só posso considerar os reconhecimentos como válidos depois que forem formalmente oficializados. Depois que prestarem um depoimento, um reconhecimento, para que a gente possa apresentar este fato à Justiça”, relatou Arraes.

Ainda de acordo com a delegada, provas técnicas de material genético encontrado em uma das vítimas e comparado com o do acusado corroboram o inquérito e deixam Paulo mais perto da condenação.

Apesar da prova técnica e do reconhecimento das vítimas, Paulo nega todas as acusações, inclusive sobre o celular de uma das vítimas que teria sido encontrado com uma prima do acusado. Segundo Paulo, ele teria comprado o aparelho na ‘Feira do Rato’.

A delegada também deixou à disposição um número de telefone no caso de novas denúncias (82 3315-9941). “Normalmente o criminoso de estupro não age uma única vez. Daí a necessidade de denunciar. Sei que é desgastante, mas a importância da denúncia é clara e urgente”, declarou Arraes.