A gravidez múltipla é a primeira gestação da agricultora e se deu de forma natural, sem o uso de qualquer medicação.
A Maternidade Escola Santa Mônica voltou ao noticiário, desta vez não devido à superlotação – que assombra constantemente gestores e funcionários – mas por cumprir o seu papel, o de atender gestantes de alto risco. A unidade de saúde foi palco do nascimento de trigêmeos, cuja mãe é uma agricultora do município de Taquarana, cidade a 111 quilômetros da capital alagoana.
Edilene Firmino da Silva, de 28 anos, reside no Sítio Olho D’Água de Baixo, na zona rural do município, e foi atendida durante a gestação por uma equipe do Programa de Saúde da Família (PSF) do município.
No sábado, 4, a parturiente sofreu um pico de pressão arterial e foi encaminhada para Maceió, onde deu à luz aos trigêmeos Carlos Eduardo, Carlos Emanuel e Carlos Henrique, perfeitamente saudáveis e que devem receber alta hospitalar nos próximos dias.
A gravidez múltipla é a primeira gestação da agricultora e se deu de forma natural, sem o uso de qualquer medicação. A mãe chegou à Santa Mônica sem o marido, que está recém-operado de hérnia e não pode acompanhar o nascimento dos filhos.
O nascimento dos trigêmeos mobilizou a maternidade, mães e funcionários da unidade de saúde, que iniciaram uma campanha para ajudar a família. De acordo com informações colhidas junto à assessoria da Santa Mônica, as crianças precisam de fraldas, roupas, material de higiene, além de um leite específico, o NAN 1. A suplementação alimentar se faz necessária porque mesmo amamentando, a agricultora não consegue saciar os três bebês.
A assessoria da Santa Mônica informou, ainda, que a maternidade possui várias mães carentes que necessitam de doações, que podem ser entregues pessoalmente. A doação também pode ser realizada por meio do setor de Assistência Social, pelo telefone 3315-4400.