Como principal saída, um Projeto de Lei já existente, que se encontra em tramitação na Câmara dos Vereadores de Maceió e visa disciplinar a compra e venda de condutores sem nota fiscal.
Representantes da Eletrobras Distribuição Alagoas, da Superintendência Municipal de Energia e Iluminação Pública de Maceió (Sima) e das principais operadoras de telefonia do Estado (Embratel, OI, VIVO e Claro) se reuniram, nesta segunda-feira (6), com o objetivo de achar uma solução para os constantes furtos de condutores de cobre e alumínio, de transformadores, de baterias, de geradores, torres metálicas, entre outros materiais, registrados em Maceió e municípios do interior.
Como principal saída, um Projeto de Lei já existente, que se encontra em tramitação na Câmara dos Vereadores de Maceió e visa disciplinar a compra e venda de condutores sem nota fiscal. “Já existe em outros Estados Lei Estadual regulando a compra e venda desses condutores, porém, em Alagoas, o Projeto de Lei só existe em Maceió, contudo os furtos também acontecem no interior”, informou o engenheiro eletricista, Glênio Amaral, gerente do departamento de Serviços da Distribuição da Eletrobras Distribuição Alagoas.
A situação também será levada ao Ministério Público Estadual, para que este passe a ter conhecimento dos fatos e possa intervir com as medidas cabíveis. O furto de cabos afeta tanto a Eletrobras, como os serviços das operadoras de telefonia e a própria sociedade. Para o Superintende da Sima, Paulo Gondin, a iluminação pública é um dos serviços mais atingidos. “Já enviamos ofícios ao Governador do Estado e para a Secretaria de Defesa Social, mas até o momento não surtiu efeito algum”, disse.
As operadoras, por sua vez, apresentaram os pontos onde o furto é mais recorrente e expuseram uma preocupação: os investimentos que precisam realizar para reparar os danos e não deixar a sociedade ficar sem os serviços de telefonia. As empresas e alertaram ainda para a instabilidade que estes furtos podem causar nas comunicações durante a copa 2014, se não for tomada uma providência por parte dos órgãos governamentais competentes.
Segundo o coordenador de segurança da Claro, Thiago Lima, existem casos de furtos de cabos telefônicos que causaram a desativação dos sistemas de segurança de bancos, comprometendo assim a segurança dos serviços essenciais à sociedade. Delegacias, hospitais e até mesmo cidades inteiras têm ficado incomunicáveis em razão desses furtos.