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Camelôs exigem melhor estrutura e aguardam reunião com Prefeitura

Os comerciantes afirmam ser pais de família e exigem melhores condições para garantir o sustento dos filhos.

Alagoas24horas

Camelôs promoveram protesto por melhores condições de trabalho

Um grupo de ambulantes, que deverão ser alocados no estacionamento designado pela Prefeitura de Maceió, voltou a se mobilizar na manhã desta terça-feira, dia 7, exigindo melhor estrutura para a comercialização dos seus produtos. Ontem, os ambulantes entraram em conflito com militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e formalizaram denúncia de truculência policial na Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas.

Os ambulantes exigem melhor estrutura no estacionamento, inclusive com a cobertura do espaço, portões e banheiros. Os camelôs, mais de 400, ficaram de fora do Shopping Popular, recém-inaugurado pela Prefeitura de Maceió, e estão proibidos de comercializar nas ruas do Calçadão do comércio.

O presidente da Associação do Camelôs de Maceió, Rosivaldo Moura, tentou minimizar o episódio de ontem, que provocou – inclusive – o fechamento das lojas do Centro. Segundo Moura, o episódio envolveu cerca de 90 camelôs que estão insatisfeitos com a estrutura do estacionamento. Ainda segundo Rosivaldo Moura, que participou do processo de seleção dos ambulantes que ganharam boxes no shopping popular, os comerciantes denunciaram ‘exagero’ por parte da Polícia Militar.

Após o protesto, uma reunião com representantes dos ambulantes e integrantes da Prefeitura foi agendada para hoje. Nas primeiras horas da manhã, um novo tumulto foi registrado quando os camelôs foram orientados pelo dono de um depósito a retirar a mercadoria do local. Os comerciantes afirmam ser pais de família e exigem melhores condições para garantir o sustento dos filhos.