Na ocasião, três pessoas foram presas pelos policiais.
Pelo menos uma das três pessoas presas hoje durante operação deflagrada pela Polícia Civil, em parceria com a Força Nacional, tem envolvimento com a descoberta de um laboratório de crack localizado em abril desse ano em um condomínio de luxo no bairro Antares, na parte alta da cidade. Na ocasião, três pessoas foram presas pelos policiais.
Na residência foram encontrados cinco revólveres, duas espingardas calibre 12 e seis pistolas, sendo duas calibre 9mm, duas .40 e duas .45, além de farta munição. Também foram apreendidos veículos e nove balanças de precisão usadas para pesagem de crack e cocaína que eram comercializados pela quadrilha.
De acordo com o delegado Jobson Cabral, a mãe de dois acusados, identificada como Marilda Moreira Vanderley do Rego, foi presa durante a operação desta quinta, dia 9, no bairro da Pitanguinha. Além dela, foram presos Ana Cristina Leite Ferreira, presa no Virgem dos Pobres, e Genildo Paulo Lima, 30, cujo local da prisão não foi divulgado.
Durante o cumprimento dos mandados, Tailan Ferreira da Silva, 22 anos, conhecido como Tairone, morreu após troca de tiros com os policiais na localidade conhecida como Grota do Aterro, no Novo Mundo. Segundo o delegado Jobson Cabral, o jovem morto no tiroteio seria responsável por pelo menos 15 homicídios.
Ainda segundo Cabral, os acusados integram uma única célula criminosa que atua em diversos bairros da capital, em variadas vertentes criminosas. O bando contaria com mais de 20 elementos, que cometem crimes de tráfico de entorpecentes, homicídios e assaltos.
À Ana Cristina, conhecida como Aninha, a polícia atribui a chefia de parcela significativa do tráfico de drogas na Virgem dos Pobres, com faturamento mensal da ordem de R$ 100 mil. Já Genildo Paulo Lima, apesar de monitorado eletronicamente com tornozeleira, é acusado de cometer assaltos em Maceió, Chã do Pilar e Rio Largo. Na casa do acusado a polícia afirma ter encontrado uma pistola 9mm, além de fardamentos da Polícia Civil de Alagoas.
Ainda de acordo com a polícia, os acusados teriam confessado participação nos crimes. Para o delegado Jobson Cabral, as prisões continuarão ocorrendo graças ao trabalho conjunto das polícias no combate à criminalidade.