Chorando, Klinger confessou ter participação no crime e a motivação seria uma dívida da mãe com a tia.
O jovem Klinger Lins Pinheiro Dias Gomes, 20 anos, acusado de encomendar a morte de sua tia Quitéria Maria Lins Pinheiro, conversou, na tarde desta segunda-feira, 13, com jornalistas na Delegacia de Homicídios.
Acompanhado de sua mãe, Luciana Lins e do advogado José Vilar, Klinger confessou ter participação no crime. Como motivação, ele confirmou a versão já noticiada pelo Alagoas24Horas acerca de uma dívida da mãe junto à tia. "Foi na base da aventura. Eu não queria isso. Fui a casa dela (Quitéria) pegar umas roupas e entregar o cheque para pagar a dívida, mas ela disse que não ia pegar o cheque. Foi aí que começou a discussão. Eu estava com Paixão e Mustafá. Ele (Mustafá) que efetuou os disparos. Estou arrependido", contou Klinger Lins.
"Segundo as investigações, a arma do crime seria do Mustafá e ele teria efetuado os disparos. Ainda não localizamos o revólver utilizado no crime. Ele está depondo e será autuado", informou o delegado Cícero Lima.
Ainda segundo a PC, Mustafá teria contratado mais duas pessoas para executar a funcionária pública, que também teriam servido ao exército junto com Klinger e estão sendo procurados pela polícia.
Quitéria Maria Lins Pinheiro foi assassinada a tiros na noite de ontem, dia 12, no Jardim de sua residência, no bairro de Gruta de Lourdes.
Segundo informações policiais colhidas no local junto a testemunhas, quatro homens teriam chegado à residência em um veículo Ecosport de cor preta e chamaram a vítima, que era irmã do ex-deputado Manoel Lins Pinheiro.
Quando chegou ao portão, Quitéria foi atingida por vários disparos de arma de fogo. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser deslocada ao local do crime, mas a vítima já estava em óbito.