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Médicos retomam necropsias na tarde hoje, mas mantêm estado de greve

Há 20 cadáveres para serem submetidos à necropsia, sendo que oito deles em estado de putrefação, segundo dados repassados por funcionários.

Os médicos legistas de Maceió retornam às atividades na tarde desta sexta-feira, dia 17, após a intermediação do presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Sebastião Costa Filho. O presidente da Corte de Justiça se reuniu com os legistas na tarde de ontem e intermediou a negociação da categoria por melhores condições de trabalho e reajuste salarial.

Durante a reunião, foram discutidas alternativas para que os serviços voltassem à normalidade no Instituto Médico Legal (IML) e um local provisório para os corpos em estado de putrefação, enquanto uma situação definitiva seja viabilizada pelo Governo do estado. “O objetivo é dar condições a todos os médicos legistas, peritos e profissionais, mas a sociedade também precisa do atendimento, por isso precisamos encontrar a solução”, explicou o presidente do TJ.

Estiveram presentes à negociação o desembargador José Carlos Malta Marques, o juiz auxiliar da presidência, Diógenes Tenório, o juiz Maurício Brêda, o secretários de defesa social, coronel Dário César, o promotor de Justiça Alfredo Gaspar de Mendonça, além de representantes da Procuradoria Geral do Estado, Defensoria Pública do Estado, Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Alagoas (OAB/AL). Uma nova reunião acontece na próxima segunda-feira (20), às 16h, no prédio doTJ/AL, quando serão discutidas às questões relativas aos salários dos médicos legistas.

De acordo com o presidente do Sinmed, Wellington Falcão, que chega de Brasília no começa da tarde, uma reunião com a categoria deve ocorrer no começo da noite de hoje para discutir a situação. Enquanto isso, os médicos legistas voltam às atividades, mas mantêm o Estado de greve.

Na manhã de hoje, 17, era grande a expectativa de familiares para a liberação dos corpos. Há 20 cadáveres para serem submetidos à necropsia, sendo que oito deles em estado de putrefação, segundo dados repassados por funcionários.