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Trabalhadores da construção civil recebem serviços de saúde, lazer e cidadania

Dia Nacional da Construção Social acontece sábado simultaneamente em 28 cidades do País; ação em Maceió será realizada no Sesi-Cambona e deve reunir cerca de 3 mil participantes

No próximo sábado, 18 de agosto, será realizada a 6ª edição do Dia Nacional da Construção Social, um evento que ocorre em todo o país com ações de saúde, lazer e cidadania para os trabalhadores da construção civil e seus familiares. A expectativa é que sejam atendidas mais de 100 mil pessoas. O evento é promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e em Maceió é Maceió é realizado pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) e Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon).

A ação acontecerá na Vila Olímpica Albano Franco – Sesi/Cambona, no horário das 8h às 13h. A expectativa dos organizadores é receber cerca de 3 mil participantes, entre trabalhadores e seus familiares. Serviços de saúde, lazer, esporte e cidadania serão oferecidos. Entre as atividades previstas, destacam-se os concursos de redação e desenho, nos quais pais e filhos poderão mostrar seus talentos e concorrer a prêmios; e esquetes de teatro, que visam contar histórias divertidas sobre o setor e, com isso, valorizar a profissão;

Como nas edições anteriores, em Maceió serão oferecidos também serviços sociais, como emissão de documentos de identidade, carteira de trabalho e CPF. Na área da saúde, os participantes poderão fazer gratuitamente exames oftalmológico, vacinação (hepatite e anti-tetânica), verificação de pressão, teste de glicemia, prevenção câncer bucal e relaxamento corporal. Haverá, ainda, distribuição de preservativos e orientação sobre a dengue.

Os trabalhadores e familiares receberão lanche e poderão cortar o cabelo gratuitamente. Haverá também brinquedos para crianças. Estão previstas orientações sobre combate à droga e cadastro para portadores de necessidades especiais na construção civil.

Este ano o evento terá como tema a “Valorização dos Trabalhadores da Indústria da Construção.” A escolha vai ao encontro da campanha que a CBIC lançou há pouco mais de um ano. Um dos objetivos da campanha é mostrar ao operário a importância que ele possui para o desenvolvimento do País.

“Os trabalhadores são a nossa maior riqueza”, diz o presidente da CBIC, Paulo Simão, acrescentando que o trabalho de cada um é fundamental para que o setor da construção continue impulsionando a economia brasileira. “Há dois anos consecutivos o PIB do setor é maior que o PIB nacional, o que confirma a relevância da construção civil no cenário econômico e social do nosso País. Em 2012, isso deve se repetir”, vislumbra Simão.

A coordenadora do Fórum de Ação Social e Cidadania (FASC) da CBIC, Maria Helena Mauad, responsável pela organização e coordenação, em nível nacional, do evento, comenta que o Dia Nacional focado em algum tema tem mais peso, ou seja, deixa de ser um dia só de comemorações e atividades para se tornar um dia de conscientização do profissional para assuntos importantes como cuidados com o meio ambiente, importância da atividade física e valorização da profissão e do trabalhador.

Hoje o trabalhador da indústria da construção é mais preparado, melhor qualificado. Dessa forma, acaba sendo mais valorizado também devido a sua competência. E não para por aí. Tudo isso implica numa melhor qualidade de vida para ele e também para seus familiares, pois a satisfação com o trabalho aumenta, além da renda e da vontade em qualificar-se cada vez mais”, diz Mauad.

Para a indústria da construção, o DNCS representa, em 2012, uma grande oportunidade de apresentar à sociedade os avanços que têm sido alcançados nos últimos anos pelo setor em relação ao desenvolvimento humano. Os trabalhadores da construção civil de hoje não são os mesmos de anos atrás: o grau de escolaridade aumentou, a renda melhorou e a vontade em ingressar neste setor tem sido maior. “Estamos deixando de ser um setor intenso em mão de obra para nos tornar um setor mais industrializado, com um trabalhador mais qualificado, melhor remunerado e com maior produtividade”, afirma Paulo Simão.