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Consumo de energia elétrica cresce em Alagoas

O bom momento econômico na região Nordeste explica o aumento no consumo de energia elétrica em Alagoas.

Ilustração

A Eletrobras Distribuição Alagoas terminou o semestre com taxas de crescimento de energia acima do mercado nacional e regional. O bom momento econômico na região Nordeste explica o aumento no consumo de energia elétrica em Alagoas. Além disso, o resultado se deve às ações de recuperação de perdas e recadastramento dos pontos de energia da iluminação pública feitas pela Eletrobras.

O maior aumento ocorreu no mercado cativo de energia, formado por consumidores que têm a Eletrobras como único fornecedor e no consumo total dos consumidores considerados livres, ou seja, aqueles que podem adquirir energia elétrica por outras formas. Ambos apresentaram um crescimento de 11,8% e 11,2%, respectivamente, no segundo trimestre em relação a 2011.

Um ganho bastante expressivo se levarmos em consideração o consumo registrado no país, cuja taxa foi de 4,2% e da região Nordeste de 6,3%.
Os consumidores rurais foram os que mais consumiram energia elétrica nesse período, registrando 20,8%, seguidos pelos consumidores industriais com 18,0% e comerciais com 11,2%. Dentro da classe industrial o setor de plásticos é destaque positivo, com crescimento de 48,8% no período de abril a junho impactado pela implantação de novas indústrias da cadeia produtiva do polo industrial de Marechal Deodoro.

O crescimento no consumo da classe rural é explicado pelo baixo volume de chuva nos meses de maio e junho, acarretando assim o aumento do uso da irrigação. Já o crescimento na classe comercial é atribuído a fatores econômicos favoráveis à compra e venda de produtos de varejo, como também à inauguração de novas unidades e à inclusão dos condomínios residenciais na classe comercial.

Segundo o IBGE, o volume de vendas no comércio varejista de Alagoas cresceu 6,1% e 6,5% em abril e maio desse ano, respectivamente, o que demonstra a influência econômica no aumento do consumo de energia elétrica desta classe. Com relação à classe residencial, o crescimento foi de 9,0% no trimestre em comparação com o ano de 2011, sempre sustentado pelo aumento gradativo no número de consumidores.