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Chef confessa ter cozinhado corpo da mulher durante 4 dias

Ele disse que cozinhou cadáver para ficar mais fácil se livrar dele.

Reprodução

Foto do casal publicada pela imprensa local

Um chef de cozinha norte-americano que está sendo julgado pela morte de sua esposa disse aos investigadores que cozinhou os pedaços do corpo dela durante quatro dias antes de jogá-los fora, misturado com outros restos, em um poço de coleta de gordura de seu restaurante na Califórnia.

David Viens, de 49 anos, era chef no Thyme Contemporary Café, na cidade de Lomita, na Califórnia, quando o crime ocorreu, segundo a imprensa local.

Em 18 de outubro de 2009, ele chegou em casa e discutiu com sua mulher, Dawn Viens, de 39 anos. O motivo da discussão não está claro, segundo os documentos judiciais.

Em certo momento, ele tapou a boca dela com fita e amarrou suas mãos e pés. Depois, ele adormeceu e, segundo sua versão, encontrou-a morta quando acordou na manhã seguinte.

"Acordei. Entrei em pânico", disse ao "Los Angeles Times". "Ela estava dura."

Em pânico, ele afirma ter jogado o corpo, de bruços, em um tambor de água fervente. Depois, deixou-o cozinhando durante quatro dias.

Ele disse que usou pesos para ajudar a afundar o corpo da mulher, de 48 quilos, na água.

"Eu cozinhei-a vagarosamente, e terminei depois de quatro dias", disse ele à polícia.

Viens então pegou parte dos restos, misturou com lixo do restaurante e jogou no poço de coleta de gordura. Os pedaços que sobraram foram jogados fora em sacos de lixo.

Ele afirmou ter guardado os ossos da mulher, mas as buscas na casa e no restaurante não encontraram nada. Ele depois afirmou que o esqueleto estava no porão da casa da mãe dele.

Dois anos depois do desaparecimento, a polícia começou a suspeitar dele, mas os investigadores não conseguiam encontrar o corpo.

Pressionado pelas suspeitas, ele tentou se matar se jogando de um despenhadeiro de 25 metros em Rancho Palos Verdes, também na Califórnia.

Mas ele sobreviveu e, por conta dos ferimentos, tem de usar cadeira de rodas.

Na cama do hospital, ele contou tudo à polícia, em uma confissão gravada.