Projeto está sendo realizado dentro do programa Juventude Viva.
A Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Qualificação Profissional coordenou reunião na tarde desta quarta-feira (26) que definiu as propostas da economia solidária para a juventude, dentro do programa Juventude Viva a ser lançado em Maceió nesta quinta-feira pelo governador Teotonio Vilela. O grupo de trabalho pretende promover o território sustentável através da implementação de centros integrados de economia solidária, visando à geração de ocupação e renda para o público da agenda de enfrentamento a violência contra a juventude.
O encontro contou com as presenças do secretário Alberto Sextafeira, dos técnicos do Ministério do Trabalho, Ary Moraes e Camila Oliveira e de representantes da Superintendência Regional do Trabalho, Cáritas, Unitrabalho, Fórum de Economia Solidária e das secretarias de Agricultura e do Trabalho.
A proposta, de acordo com o secretário Alberto Sextafeira, que defende a aplicação de ações de forma integrada, é devido ao desafio do programa de inclusão dos jovens de 15 a 29 anos em uma atividade produtiva. Com isso, a economia solidária entra na pauta de ações como forma de propor um trabalho associativo como caminho para a entrada desses jovens no mundo do trabalho, viabilizando a inclusão produtiva por meio de um coletivo com o qual eles possuam uma identidade e onde tenham autonomia e liberdade de decisão. “Defendemos o programa Juventude Viva como uma política de ações permanentes e a economia solidária vem para fazer o diferencial com ações coletivas e organizadas”, reforçou o secretário.
O projeto está dividido por eixos e contempla a organização sociocomunitária, a formação de assessoria técnica, investimentos e finanças solidárias e organização da comercialização solidária. Os recursos para a operacionalização das ações serão repassados pelo Ministério do Trabalho em convênios já vigentes de 2011 e 2012 e pelo governo do Estado em contrapartida.
A iniciativa alagoana foi parabenizada pelo técnico do MTE, Ary Moraes, coordenador de fomento da Economia Solidária. Apesar de ter deixado clara a dificuldade para a construção de políticas através da economia solidária ele garantiu que Alagoas está dando um exemplo de democracia e de construção coletiva. “Com essas medidas, daqui a um ano Alagoas deixará de ter índices altos de homicídios contra os jovens”, completou.
Propostas para 2013/2014 – Para os próximos dois anos há a intenção de, com o projeto, seja fomentado o desenvolvimento local e territorial sustentável solidário em territórios caracterizados pela concentração de jovens em situação de pobreza; apoiar iniciativas de geração e manutenção de postos de trabalho, de melhoria de renda e das condições de vida de comunidades; implantar espaços físicos multifuncionais; capacitar agentes de economia solidária para atuarem na sensibilização, organização de demandas e assessoramento e fomentar atividades de finanças solidárias por meio da constituição de bancos comunitários de desenvolvimento.