Animal chegou ao parque em fevereiro e doença foi detectada em junho. Primeira decisão foi fazer eutanásia, porém Ibama discordou da ideia.
Uma das leoas que vive no Parque Beto Carrero World, em Penha, no Norte de Santa Catarina, tem Aids felina e está isolada. O animal chegou ao parque em fevereiro, a pedido do Ibama, e a doença foi detectada em junho. A leoa vivia no Zoológico de Salete, no Vale do Itajaí, e o parque de Penha aceitou os animais, mas sem saber que uma delas estava doente.
Ao chegarem, as duas leoas foram colocadas junto com um leão e apelidadas de Salete 1 e Salete 2. Ao realizar exames para atestar a saúde, em junho, a equipe técnica descobriu que Salete 1 estava com Aids felina. A doença é transmitida principalmente pela saliva e é provável que o animal tenha contraído a enfermidade desta forma.
Logo após a confirmação da doença, ela foi isolada dos outros animais. Desde então, só tem contato com o tratador e será construído um recinto específico para que tenha mais qualidade de vida.
De acordo com o Parque, quando a doença foi descoberta, a primeira decisão foi fazer eutanásia por uma questão sanitária, para que outros animais não fossem contaminados. Porém, o Ibama não concordou e o parque respeitou a decisão.
O médico veterinário também fez exames no leão e em Salete 2 para saber se também tinham o vírus, mas o resultado deu negativo. Segundo ele, pelos quatro meses de convívio entre os leões, será necessário intensificar os cuidados com os felinos.
O vírus ainda não se manifestou na leoa, mas Salete 1, que está em quarentena, não poderá mais ficar exposta ao público e nem conviver com outro animal.