Senador relembra amizades construídas no município
Ao participar na noite de segunda-feira, 1º, de um comício em prol da candidatura a prefeito de Rodrigo Valença, o Rodrigo do Neno (PMDB), em São José da Laje, o senador Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado, relembrou que o município fez parte de sua história de vida ainda nos tempos de adolescentes quando morava em Murici e tinha muitos amigos na terra lajense. Rodrigo é filho do ex-prefeito Paulo Roberto Pereira de Araújo, o Neno, e disputa a eleição tendo como candidato a vice o vereador Henrique Valença (DEM).
“A campanha está chegando na sua reta final, estamos somente a seis dias eleição, mas temos aqui na noite de hoje uma demonstração de que o povo da Laje já decidiu que o Rodrigo do Neno vai ser prefeito desta cidade. Não adianta a seis dias do pleito trocar o candidato, como fez o outro grupo, quando o povo quer não tem jeito e vai legar o Rodrigo à prefeitura de São José da Laje”, afirmou o senador para a multidão que prestigiou o comício na noite de segunda e teve ainda a presença do deputado Luiz Dantas e do prefeito Kil, de União dos Palmares.
Natural de Murici, o senador Renan falou com emoção de sua ligação com São José da Laje nos idos dos anos 70 e 80. “Um homem público não pode esquecer as suas raízes, tenho muita saudade de São José da Laje e dos muitos amigos que aqui fiz e que ainda os tenho, a Laje me faz muito falta, mas os compromissos assumidos como homem público nos levam a outros rumos. São José da Laje vai contar comigo em todos os momentos e peço a todos vocês que elejam o Rodrigo o próximo prefeito para a cidade encontrar novamente o seu rumo”, disse.
Renan afirmou ainda que a campanha política serve exatamente para que os candidatos possam falar em praça pública o que pretendem fazer pela população e como resolver os problemas que cada município enfrenta em seu dia-a-dia. Ele criticou ainda a atual gestão do município pelo atraso na construção das casas populares para atender as famílias que foram atingidas pela cheia de junho de 2010. “Isso não pode acontecer, o dinheiro foi garantido pelo presidente Lula na época, mas parece que aqui faltou vontade política de fazer”, falou Renan.