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Corpo de empresário português é liberado; expectativa de prisão do assassino

A família passou a última semana adotando as providências para o traslado do corpo para Portugal, onde a vítima queria ser sepultada.

A Perícia Oficial do Estado informou por meio da sua assessoria, na manhã desta terça-feira, dia 9, que o corpo do empresário português Mário José da Silva Santos, de 42 anos, foi liberado para sepultamento ontem. Mário foi assassinado no dia 2 de setembro, durante uma briga de trânsito na Avenida Assis Chateaubriand, no Prado. A família passou a última semana adotando as providências para o traslado do corpo para Portugal, onde a vítima queria ser sepultada.

Na última sexta-feira, dia 5, em entrevista à reportagem do Alagoas24Horas, o delegado Cícero Lima, coordenador na Delegacia de Homicídios, confirmou que a Polícia Civil já havia identificado o autor dos disparos que matou o empresário. Lima alegou não poder revelar detalhes para não atrapalhar as investigações, mas, garantiu que a polícia já confirmou a identidade e a atividade profissional do acusado. O delegado ainda citou o período eleitoral como impedimento para a prisão do acusado.

O empresário foi morto após uma briga de trânsito envolvendo a vítima, que conduzia um veículo Fox de cor prata, e o acusado, que estava em um veículo Pálio Weekend de cor prata e placa com final 4918. Segundo testemunhas, após uma acalorada discussão, quando os dois condutores pararam em um semáforo, Mário foi alvejado com dois tiros de pistola 380 e atropelado pelo motorista do Pálio. A vítima chegou a ser socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas, morreu a caminho do hospital.

No dia seguinte ao crime, a Polícia Civil divulgou o retrato falado do acusado, que é um homem moreno, de aproximadamente 50 anos, pesando 86 kg e medindo 1,70 de altura, calvo, com bigode, óculos e um sinal no lado esquerdo do rosto. Quem tiver mais informações sobre o suspeito, pode ligar para o Disque Denúncia da Policia Civil: 0800 284 9390.

Informações extraoficiais dão conta que o acusado seria policial. Cícero Lima, no entanto, não quis confirmar esta informação.