Unidade seria instalada no Litoral Norte.
Na manhã desta quarta-feira (10), a P&W Industry Group, empresa da área industrial sediada em Shangai, na China, mostrou interesse na instalação de uma unidade em Alagoas, durante reunião com o secretário Adjunto do Desenvolvimento Econômico, Keylle Lima. Com uma tecnologia inovadora no Brasil, a empresa desenvolve e fabrica a chamada tecnologia "P&W Painel" para a construção civil. Possivelmente localizada no litoral norte do Estado, em Japaratinga, a fábrica deve injetar R$ 20 milhões na economia alagoana durante o seu período de construção.
Durante o encontro com os executivos, Keylle Lima esclareceu pontos sobre o Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas (Prodesin), apresentado de que forma a empresa pode receber incentivos fiscais, creditícios e locacionais. “Tudo o que o Estado puder fazer, dentro de sua legislação fiscal, para facilitar a implantação de empresas como a P&W, ele vai fazer. Desde 2007 o objetivo da política de Governo adotada é voltado para a geração de empregos e renda, e até então ele tem sido cumprido”, destacou o secretário adjunto.
De acordo com os empresários, a fábrica já deve estar em funcionamento até o final de janeiro de 2013 e contará com 60 mil metros² de área. Durante a construção serão gerados 150 empregos diretos que podem se estender até 250 no primeiro ano da fábrica. Uma estimativa aponta que já no primeiro ano de funcionamento o lucro captado pelo grupo seja de R$ 132 milhões.
“A P&W é uma empresa pioneira na construção de kit casas com o P&W Painel. Elas apresentam vantagens como isolamento térmico e acústico, além do fator antichamas, todos eles comprovados por testes europeus. Uma casa de 50 m², no nosso sistema, pode ser construída entre uma semana e dez dias, tudo com qualidade e ótimo acabamento, sendo vendida em torno de R$ 30 mil”, explica o diretor geral da P&W no Brasil, Itamar Feitosa.
Segundo o sócio-presidente, Pedro Soares, um centro de treinamento também será construído na unidade fabril. “Queremos treinar mão-de-obra local para trabalhar com a nossa tecnologia, além de gerar emprego durante o período de construção da fábrica. Dessa forma, teríamos um grupo qualificado aqui mesmo e não precisaríamos buscar isso em outros lugares, poderemos contribuir com o desenvolvimento econômico do Estado e também social”, concluiu.