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Mercado da construção busca novas regiões para fugir de áreas saturadas

Bairros da parte alta de Maceió são apostas para construção de empreendimentos

Um dos grandes desafios enfrentados pelo mercado da construção civil é encontrar áreas não saturadas para construir novos empreendimentos. Em muitas localidades de Maceió, bairros da parte baixa da cidade já não suportam mais a construção de novos prédios e condomínios.

Com o advento da expansão de áreas antes menos valorizadas, novos pontos figuram como “a menina dos olhos” do mercado. Shoppings, escolas e novas vias são alguns dos atrativos que determinados pontos da capital alagoana oferecem para quem deseja morar em bairros que crescem a cada dia.

A ideia de adquirir um imóvel em regiões que apresentam crescimento em Maceió vem ganhando força. Prova disso é a grande quantidade de empreendimentos sendo construídos em outras regiões, longe da parte baixa da cidade.

Apostando no crescimento da área do Barro Duro, a Construtora Humberto Lôbo lança, na próxima quinta-feira (08), o VC Green Life. Localizado na recém inaugurada Avenida jornalista Márcio Canuto, o condomínio tem entrega prevista para o mês de abril de 2016.

“É uma região que vem crescendo bastante e, com a nova via, há outros acessos que facilitam o trânsito na localidade”, observou José Humberto Lôbo, diretor da Construtora Humberto Lôbo.

Infraestrutura

“Não há dúvidas que a parte alta de Maceió está preparada para receber novos empreendimentos. A região do Farol e outros bairros mais afastados do Centro da cidade são as apostas do mercado”, afirmou Marcos Holanda, vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Holanda ressaltou que a infraestrutura destes bairros é fator decisivo para o mercado da construção realizar investimentos. Ele afirma que o poder público precisa oferecer contrapartida para que os imóveis sejam construídos.

“Na área nobre de Maceió, por exemplo, já é tudo muito estruturado. Com esse crescimento da parte da alta e com uma boa infraestrutura novos empreendimentos serão erguidos. O setor público precisa municiar o setor privado com obras estruturantes para que as pessoas sintam vontade de comprar nessa região”, destacou Holanda.