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Entidades querem evitar pressão a peritos do caso Sérgio Falcão

O principal suspeito pela morte é um ex-funcionário do empresário, que estava no local no momento dao crime.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) e a Associação dos Peritos Criminais de Pernambuco (Apoc) estão se manifestando publicamente para evitar a pressão aos peritos que atuam nas investigações sobre a morte do empresário Sérgio Falcão. Nesta segunda-feira, o presidente do Sinpol, Cláudio Marinho e o presidente da Apoc, Jairo Brito, vão procurar o diretor do Instituto de Criminalística (IC).

"Queremos que a perícia trabalhe de forma imparcial. Os peritos de Pernambuco são profissionais competentes. Não aceitamos nenhum tipo de pressão sobre o trabalho que eles fazem", defende Cláudio Marinho.

A visita é prevista para o mesmo horário em que está marcado o encontro do promotor e do advogado da família do empresário da construção civil Sérgio Falcão, encontrado morto com um tiro na boca no apartamento em que morava, no dia 28 de agosto deste ano.

O principal suspeito pela morte é um ex-funcionário do empresário, que estava no local no momento dao crime. No entanto, o Instituto de Criminalística (IC) não encontrou nenhum sinal de enfrentamento entre os dois e nada foi levado do apartamento. Imagens das câmeras de segurança do prédio mostram o momento em que o ex-funcionário entra e sai do apartamento guardando uma pistola na cintura.