Disputam as eleições da OAB/AL os candidatos Thiago Bonfim, Raquel Cabús, Welton Roberto, Brabo Magalhães e Cláudia Amaral.
Dois dos cinco candidatos à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, irão solicitar a presença de um observador do Conselho Federal da Ordem para acompanhar o processo eleitoral em Alagoas.
As eleições devem ocorrer na próxima sexta-feira, dia 23, e sofreram uma reviravolta após a divulgação do áudio de uma conversa entre integrantes da cúpula da atual diretoria da Ordem e da candidata Raquel Cabús.
A conversa avalia a prática de pagamento de anuidades de advogados inadimplentes como forma de garantir a presença destes operadores do Direito no processo. A reunião, que conta com a presença de juiz eleitoral, procurador de estado, presidente da Ordem, entre outros advogados, foi gravada e enviada ‘de forma anônima’ à imprensa. A gravação deve ser submetida à perícia.
Por meio do twitter, Omar Coelho disse não ver irregularidade na conversa e que irá solicitar com urgência a vinda da controladoria da OAB a Alagoas. E completou, "conversar e expor as ideias não é crime e o que foi tratado, não foi levado a efeito. A gravação não é completa. Crime é por escuta sem autorização".
Em entrevista à Rádio Jovem Pan, o candidato Thiago Bonfim disse na manhã de hoje, 14, que foi surpreendido pela denúncia e que seu grupo está elaborando uma nota aos advogados e à sociedade, além de enviar um requerimento ao Conselho Federal pedindo um observador para acompanhar o processo em Alagoas.
Bonfim foi enfático, entretanto, ao afirmar que a OAB “é uma instituição maior do que seus membros e que não pode ter a história maculada”. O advogado exigiu que seja assegurado o direito à ampla defesa, mas destacou que a conversa deixa claro que os participantes tinham acesso a informações privilegiadas.
Já o candidato Welton Roberto foi mais efetivo em suas ações. Na manhã desta quarta, 14, o candidato formalizou pedido de investigação à Polícia Federal e informou, por meio da sua assessoria, que irá pedir intervenção na OAB/AL.
Em trânsito, o candidato Brabo Magalhães disse ter sido surpreendido com as denúncias e disse repugnar tal procedimento.”Temos feito uma campanha limpa, não quero prejulgar, mas o fato tem que ser apurado com rigor e celeridade”, defendeu Magalhães.
Já a candidata Cláudia Amaral disse lamentar que a entidade que deveria dar o exemplo utilize as mesmas práticas que condena. A candidata ainda defendeu ‘o corte na própria carne’ quanto à apuração das responsabilidades.
Disputam as eleições da OAB/AL os candidatos Thiago Bonfim, Raquel Cabús, Welton Roberto, Brabo Magalhães e Cláudia Amaral.
Atualizada às 12h07