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Tavares acredita que posição de procurador não influenciará decisão do TJ

Tavares enfatiza que acredita no Tribunal.

O procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares

O procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares Mendes, se pronunciou mais uma vez sobre a polêmica que envolve o prefeito de Maceió, na chamada "máfia do lixo". Para Tavares, a posição injustificável do procurador de Justiça Luciano Chagas, que pediu a absolvição do prefeito da capital, contrariando entendimento do Ministério Público Estadual (MPE), não deve influenciar na decisão do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).

De acordo com Eduardo Tavares, memoriais serão distribuídos aos desembargadores, com o objetivo de mostrar que o que deve influenciar na posição a ser adotada pelos membros do TJ, são os termos que constam na denúncia e nos memoriais. "Como o relator já votou pela regularidade da denúncia, espero que os demais membros daquela corte sigam o mesmo entendimento ao formular seu juízo de prelibação", afirmou Tavares.

O procurador-geral de Justiça esclareceu ainda que caso o TJ acate a denúncia, estará fazendo apenas o juízo de admissibilidade da peça acusatória, já que o processo passará a transcorrer em primeiro grau de jurisdição, a partir da perda do foro privilegiado do mencionado prefeito. No entanto, o fato da denúncia haver sido recebida por um colegiado será de suma importância para o desfecho do processo.

Para ele, "a questão é muito séria, pois envolve o desvio de grandes somas, e a sociedade não pode mais conviver com a sombra da impunidade que ronda o estado de Alagoas", destacou. Por fim, Eduardo Tavares enfatiza que acredita no Tribunal, que é dotado de homens sérios, e, portanto, não tem medo algum quanto ao desfecho deste caso.