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Já é festa, já é 2013 Brasil

A Esperança invadiu a alma das pessoas, os lares, os ambientes de trabalho, as ruas e as cidades.

Mais um ano chega ao fim e o próximo se avizinha! É tempo propício para comemorações, visto que o ambiente favorece as celebrações! A Esperança invadiu a alma das pessoas, os lares, os ambientes de trabalho, as ruas e as cidades. A autoestima pessoal e coletiva dos brasileiros está em alta, proporcionada e impulsionada por conquistas políticas, econômicas e sociais, apesar de Alagoas não caminhar no mesmo ritmo.

Na passagem para o novo ano que chega, finalmente, sente-se na população a sensação real de conquistas e de esperança que se renova. Sonhos se multiplicam por todos os recantos do Brasil, espalhados em todas as classes sociais. Necessidades que eram consideradas “próprias” dos setores mais abastados economicamente, hoje são acessíveis à grande parte dos brasileiros e das brasileiras.

Isso reflete na popularidade da presidente Dilma Rousseff, com índices de avaliação superior a todos os seus antecessores durante o primeiro ano de governo. Por onde se anda, se vê nas metrópoles, nos centros urbanos e nos lugarejos que o Brasil transformou-se em um grande canteiro de obras. O índice de desemprego dos mais baixos de sua história, inclusive com carência de mão de obra em alguns segmentos do mundo do trabalho.

Motivos não faltam para celebrar! Por onde se anda, o que se lê, vê e ouve é o povo pobre indo às compras, construindo e planejando a melhoria de qualidade de vida das famílias. É tanta a movimentação e euforia que se pode até levantar a questão do consumismo! Entretanto, para a maioria do povo brasileiro não cabe, visto que sempre esteve à margem dos bens produzidos pela sociedade moderna. Cheira a hipocrisia generalizar o discurso do consumismo. Até porque muitas demandas ainda continuam à espera de solução, a exemplo da reforma agrária, demarcação das terras indígenas, assistência plena e qualidade em saúde e educação para todos.

Em nível do Brasil, mais especialmente em Alagoas, as políticas desenvolvidas têm demandas sociais altíssimas. O Estado é campeão em índices negativos, a exemplo da violência contra jovens, da baixíssima qualidade da educação e do atendimento à saúde, na concentração fundiária, na monocultura açucareira, o êxodo rural, moradores de rua assassinados. É lamentável e abominável!

Esse quadro requer mudanças estruturais profundas. Espera-se que, o poder constituído, sinalize para mudanças, tanto em nível do poder Legislativo quanto do poder Executivo. E aqui se encontra o problema central: com o pool desenvolvimentista nacional e os repasses de verbas federais, não se escamoteie os problemas reais do estado.

Para os brasileiros, 2012 significa a continuidade da consolidação das conquistas sociais e avanços em outras áreas. Mas requer da sociedade, especialmente em Alagoas, a conscientização da importância da retomada e fortalecimento dos movimentos sociais e de suas instituições, para que caminhe no mesmo nível de outros estados do Brasil. Feliz Ano Novo!

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