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Duodécimo do Poder Judiciário para 2010 é fixado em R$ 216 milhões

Durante o anúncio do acordo, o secretário Álvaro Machado e a presidente Elisabeth Carvalho concordaram que o Judiciário faz jus ao duodécimo de 6%, uma vez que os demais poderes já atingiram seu limite legal.

TJ

Presidente Elisabeth Carvalho em reunião com desembargadores e comissão do Executivo

A presidente do Poder Judiciário de Alagoas, desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, anunciou, na tarde desta quinta-feira (07), que, depois de “proveitosa” reunião entre os desembargadores José Carlos Malta Marques, Otávio Leão Praxedes e Sebastião Costa Filho com os representantes do Poder Executivo, o duodécimo do Tribunal de Justiça (TJ) para 2010 foi fixado em R$ 216 milhões.

“Nossa preocupação continua sendo beneficiar a população alagoana com nossas ações, na capital ou no interior, em prol do progresso de Alagoas. Diante da crise que ainda perdura em nosso Estado, demos nossa contribuição para que consigamos superá-la e fixamos o duodécimo em R$ 216 milhões”, explicou a desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento.

Esforço conjunto

Ao término da reunião na Corregedoria Geral de Justiça entre a comissão de desembargadores [liderada pelo desembargador Otávio Praxedes], e os secretários Álvaro Machado, Sérgio Moreira, Maurício Toledo e Mário Jorge Uchoa, a presidente do Tribunal de Justiça ressaltou, em seu gabinete, o esforço do Executivo em enxugar sua máquina administrativa e disse acreditar que o Legislativo fará o mesmo.

Durante o anúncio do acordo, o secretário Álvaro Machado e a presidente Elisabeth Carvalho concordaram que o Judiciário faz jus ao duodécimo de 6%, uma vez que os demais poderes já atingiram seu limite legal. “O bom senso prevaleceu e esperamos atingir o percentual constitucional de 6% no próximo ano”, emendou o desembargador Otávio Praxedes.

Relação respeitosa

O secretário Álvaro Machado, um dos representantes do Governo do Estado, reconheceu a produtividade da reunião, encerrada no gabinete da Presidência, e ratificou a dificuldade de se corrigir esta distorção neste momento. “Chegamos a um entendimento dentro das possibilidades do Estado e no sentido de manter a relação sempre respeitosa entre os dois poderes”, afirmou.