Ao todo foram 13 sigilos quebrados.
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), afirmou nesta terça-feira que já colocou à disposição da Justiça os seus sigilos fiscal e bancário desde o início da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, que investiga suposto esquema de pagamento de propina a aliados no DF.
Por meio de sua assessoria, Arruda disse ainda que ainda não foi notificado da decisão do ministro Fernando Gonçalves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do governador e outros 13 envolvidos no chamado esquema do mensalão do DEM. A decisão do dia 18 passado só foi divulgada hoje.
Por meio de sua assessoria, Arruda disse que não foi notificado da decisão e reafirmou que desde o início do processo colocou à disposição da Justiça todas essas informações.
A investigação contra Arruda corre no STJ, onde ele tem foro privilegiado. Gonçalves entendeu que não era necessária autorização da Câmara Distrital para determinar a quebra.
Além de Arruda, tiveram os sigilos quebrados deputados distritais acusados de receber propina do esquema: o presidente da Câmara Distrital, Leonardo Prudente, e a deputada Eurides Brito (PMDB), então líder do governo.
Outras pessoas atingidas pela medida são Domingos Lamoglia, do Tribunal de Contas do DF, Fábio Simão, então chefe de gabinete de Arruda até o escândalo; José Luiz Valente, que era o secretário de Educação, além das empresas Adler, Vertax, Info Educacional Unirepro, Linknet, CTIS, Instituto Fraterna e o escritório do governador, conhecido como Associação Brasiliense dos Amigos de Arruda.