Objetivo é atender demanda do Tabuleiro do Martins.
Alagoas vai ganhar um hospital metropolitano com capacidade para 160 leitos, que atenderá a demanda na região do Tabuleiro dos Martins, em Maceió. A obra deverá ser iniciada no segundo semestre deste ano. Nesta quarta-feira (27), o secretário da Saúde, Herbert Motta viajou para Recife onde foi conhecer o projeto arquitetônico do hospital metropolitano Miguel Arraes, localizado no município de Paulista.
A apresentação contou também com a participação do superintendente de Atenção à Saúde, Vanilo Soares e do diretor de Assistência Hospitalar e de Urgência, Rodrigo Melo, da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas; e dos deputados federais, Givaldo Carimbão e Antonio Carlos Chamariz; do secretário executivo de coordenação geral e gestão da Secretaria de Saúde de Pernambuco, Frederico Amâncio e Tercília Vilanova, gerente geral de Acompanhamento de Ações Especiais de Construção.
Na ocasião, Herbert Motta salientou que nos últimos quatro anos estão sendo ofertados à população alagoana 600 novos leitos, distribuídos entre o hospitais Metropolitano, Geral do Estado (HGE), Clodolfo Rodrigues (em Santana do Ipanema) e Unidade de Emergência do Agreste Daniel Houly. “O objetivo é atender a demanda reprimida existente atualmente”, disse Motta destacando o empenho do governador Teotonio Vilela Filho para melhorar os serviços de saúde no Estado.
Ele informou que o hospital metropolitano está orçado em R$ 26 milhões, dos quais R$ 21.590 milhões já estão garantidos por meio de emenda de bancada apresentada pelo deputado federal, Antonio Carlos Chamariz.“O estado de Pernambuco está de parabéns com este projeto e nossa intenção é que Alagoas também possa executá-lo; para isso, buscamos entendimento entre o governador Teotonio Vilela Filho e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos”, afirmou Motta, acrescentando que a licitação deverá ser iniciada no primeiro semestre deste ano e a previsão de conclusão da obra é em 2011.
“Para as novas unidades da rede estadual, estamos optando por outros modelos de gestão, assim como será o caso hospital Miguel Arraes. Trata-se de experiências de gestão que tem apresentado resultados positivos em outros estados do País”, disse.
O vice-governador e secretário da Saúde de Pernambuco, João Lira, destacou a importância da integração entre Alagoas e Pernambuco, principalmente no que diz respeito à transferência de tecnologia e gestão para o povo nordestino. “Estamos à disposição de Alagoas, porque as dificuldades e as necessidades entre os dois estados são semelhantes. Esse modelo de gestão dos hospitais metropolitanos tem mostrado excelentes resultados”, afirmou Lira.
Chamariz assegurou que "vai reunir esforços para garantir a liberação dos recursos no menor espaço de tempo possível devido importância da obra para os alagoanos".
O modelo do projeto apresentado está sendo executado em Pernambuco, através da construção de três hospitais metropolitanos. Das unidades, uma já está funcionamento, que é o hospital Metropolitano Miguel Arraes. O governo de Pernambuco está construindo o hospital Dom Hélder Câmara e o Pelópidas Silveira.
O complexo hospitalar é formado por três hospitais metropolitanos, que estão localizados nos principais acessos à cidade de Recife e tem o objetivo de preencher os vazios assistenciais e minimizar a migração de pacientes dos extremos da região metropolitana do Recife, da Zona da Mata e do Agreste para hospitais de referências da Capital, contribuindo, dessa forma, para o reordenamento e melhor funcionamento de todo sistema.
O complexo hospitalar conta com 49.462 m² de terreno, com 13.384 m² de área construída, 25.420 m² de área verde, cinco salas de cirurgia com capacidade de 730 internações. A unidade, conforme a planta baixa, é dividida em dois eixos, que corresponde em dois blocos: um de atenção médica e outro de apoios técnico, logístico e administrativo.
O hospital Miguel Arraes tem capacidade média de 160 leitos e está localizado próximo ao anel viário principal, garantindo o atendimento dos casos de urgência emergência sendo administrado pelo complexo regulador e Samu.