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Índice de raios ultravioletas fica extremo em Maceió

Outras 13 capitais brasileiras, além do Distrito Federal marcaram na manhã desta terça-feira, 23, índices, entre 11 e 14, de radiação.

Alagoas24Horas/Arquivo

Praias alagoanas devem ficar lotadas

A capital alagoana e outras 13 capitais brasileiras, além do Distrito Federal marcaram na manhã desta terça-feira, 23, índices, entre 11 e 14, de radiação ultravioleta, segundo dados da Somar Meteorologia. Os números representam condição de extrema exposição aos raios UV.

Ainda de acordo com a Somar Meteorologia, as cidades com índices mais elevados às 10h foram Brasília, Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Maceió, Natal, Palmas e Recife. Todas registraram o índice 14, considerado o número máximo na escala. A capital alagoana voltou a atingir índice máximo por volta das 15h de hoje.

De acordo com a escala, índices de 1 a 2 são considerados baixos; de três a cinco são apontados como moderados; seis e sete são altos; já entre oito e dez são considerados muito alto; enquanto os superiores a dez são apontados como extremos.

Especialistas explicam que a elevação do índice de radiação se deve ao verão associado a pouca nebulosidade, que resultam na elevação do nível de raios solares que chegam à superfície da Terra.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional Alagoas, a principal causa do surgimento dos casos de câncer da pele são os raios solares ou radiação ultravioleta. Os médicos alertam que é preciso se expor corretamente ao sol, mesmo em dias nublados. Ao atingir a pele, os raios ultravioletas penetram profundamente e desencadeiam reações imediatas como as queimaduras, fotoalergias, bronzeamento e, mais tardiamente, envelhecimento cutâneo e alterações celulares que predispõem ao câncer da pele.

A intensidade, tempo e horário de exposição ao sol vão influenciar diretamente no desenvolvimento do câncer da pele, sobretudo naqueles indivíduos que já possuem história familiar da doença, nas pessoas quem têm muitas pintas (sinais), quem tem a pele clara, cabelos e olhos claros; pessoas albinas e naqueles indivíduos que trabalham diretamente expostos ao sol.

Prevenção

A qualquer hora do dia é preciso proteger a pele da exposição ao sol. Até mesmo os raios solares da manhã ou do final da tarde podem envelhecer e causar câncer da pele.

Para a síntese de vitamina D no organismo, bastam apenas 10 minutos de sol por semana. Mesmo assim é preciso usar protetor solar. Use sempre boné (ou chapéu) e prefira roupas claras quando for se expor ao sol. Escolha um filtro solar com proteção contra os raios UVA e UVB.

O couro cabeludo, os lábios, as orelhas, mãos e os pés também precisam de proteção. Os locais mais expostos ao sol são os mais predispostos ao desenvolvimento do câncer da pele.

Reaplique o filtro solar a cada duas horas. Se houver transpiração excessiva ou imersão prolongada na água, reaplique antes.

Os raios ultravioletas podem refletir em qualquer superfície, como areia da praia, água e concreto. Por isso, as recomendações também devem ser seguidas em dias nublados.