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Prefeitura prevê funcionamento do aterro para maio

De acordo com o superintendente de Limpeza Urbana, Ernani Baracho, a previsão para o início do funcionamento da primeira célula do aterro sanitário é no mês de maio deste ano.

Alagoas24horas

Técnicos da Prefeitura vistoriam aterro sanitário

Devido ao atraso no andamento das obras, por conta – segundo a Prefeitura Municipal de Maceió – das chuvas, o aterro sanitário não entrará em funcionamento neste mês de março, como previa o Termo de Ajuste de Conduta firmado com o Ministério Público para o funcionamento da primeira célula e – consequentemente – desativar o Lixão de Cruz das Almas.

Enquanto aguardavam a visita dos vereadores de Maceió – que formaram uma comissão para vistoriar as obras do aterro sanitário – representantes da Superintendência de Limpeza Urbana (Slum) explicaram o funcionamento do aterro à imprensa, bem como os motivos dos atrasos.

De acordo com o superintendente de Limpeza Urbana, Ernani Baracho, a previsão para o início do funcionamento da primeira célula do aterro sanitário é no mês de maio deste ano. “Assim que começarmos a funcionar aqui, o Lixão será desativado. Para quem já esperou 42 anos para se livrar do Lixão, esperar um pouco a mais é lucro para sociedade alagoana”, destacou Baracho.

O superintendente salientou ainda que por conta do tipo de obra, os serviços de terraplanagem não poderão ser feitos como o esperado no mês de janeiro. “Por isto ocorreu o atraso. Tivemos que esperar passarem as fortes chuvas, para começar os serviços com a presença de sol. Mas, já está bastante adiantado e acredito que no ritmo que vai, pode ser que em abril já estejamos funcionando, mas o prazo que estipulamos é maio”, colocou Baracho.

O superintendente destacou ainda que o funcionamento do aterro sanitário se dará por meio de um consórcio entre as empresas responsáveis pela construção, que formam a V2 Ambiental. Entretanto, a fiscalização será feita pela Prefeitura de Maceió, por meio da Superintendência Municipal de Limpeza Urbana. Baracho diz ainda que conta com o Ministério Público como parceiro e que o atraso será entendido, por conta das questões técnicas.

“Solicitamos este prazo de 60 dias por uma necessidade”, colocou. O aterro sanitário de Maceió terá cinco células, cada uma com previsão para suportar quatro anos. Ou seja, o aterro tem vida útil de 20 anos, que pode ser estendida com políticas de reciclagem e coleta seletiva, que também pretendem ser empregadas, conforme Baracho.

A visita dos vereadores às obras do aterro sanitário era prevista para as 11 horas, após o término da sessão na Casa de Mário Guimarães. A comissão é composta pelo próprio presidente da Casa, Dudu Holanda (PMN), Francisco Holanda (PP), Marcelo Palmeira (PV), Silvio Camelo (PV) e Marcelo Gouveia (PRB). A ação foi de iniciativa de Palmeira. Até as 12h30 os vereadores ainda não tinham chegado ao aterro sanitário.