Benedito de Lira nega que será vice de Vilela

O deputado federal Benedito de Lira (PP) esteve – na manhã desta sexta-feira, dia 12 – na Câmara Municipal de Maceió. Enquanto os vereadores aprovavam o artigo 12, que regulamenta a antecipação de eleição da Mesa Diretora, Benedito de Lira falou sobre política com a reportagem do Alagoas24Horas e negou que tenha a intenção de ser vice na chapa de reeleição de Teotonio Viela Filho (PSDB).

O parlamentar – que é pré-candidato ao Senado Federal – frisou que sua candidatura é irreversível e que o partido ainda se mantém “equidistante” no processo. O PP, segundo Lira, nem está dentro da Frente Popular, que lançou Ronaldo Lessa (PDT) ao Governo do Estado, nem é aliado dos palacianos. O único integrante do PP que demonstrou interesse em apoiar Lessa foi o prefeito Cícero Almeida, desde que os aliados do próprio Lessa “não pulassem do palanque”.

Lira disse não saber de onde veio a informação de que já haveria negociações em andamento em relação a sua dobradinha com Vilela. “Não sei de onde veio esta informação que circulou na imprensa, mas eu a considero uma ‘canalhice’. Não sou vice, nem nunca discuti este assunto com o governador, ou com quem quer que seja”, colocou Benedito de Lira.

Indagado sobre a disposição dos prefeitos “pepistas” em apoiar Vilela (o partido de Lira comanda 21 prefeituras em Alagoas), Benedito de Lira disse que ainda não discutiu com os filiados sobre o assunto. “Ainda não estive reunido com o partido para discutir isto”, frisou. Nos bastidores, a informação é de que o parlamentar vem sendo pressionado pelos chefes de executivos municipais.

“O que posso dizer é que eu nunca quis ser vice do Teotonio Vilela e isto nunca passou pela minha cabeça”, colocou. Para Lira, o primeiro passo é uma reunião do próprio partido para definir os rumos do PP. O Partido Progressista iniciou as negociações do lado da oposição de Vilela e se tornou “equidistante” após a desistência do prefeito Cícero Almeida de disputar as eleições.

Na época, Benedito de Lira deixou a entender que o chapão não estava tratando o PP como um partido grande.