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Carteirada: após reunião, governo e entidades emitem nota oficial

Na nota, policial civil - cuja identidade não foi revelada - é apontado como autor de documento forjado. SDS diz que medidas punitivas estão sendo adotadas.

Ascom SDS

Gestores tentam superar ação desastrosa

Após a reunião no Ministério Público Estadual, com o procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, com o secretário de Gabinete Civil, Álvaro Machado, secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, o delegado-geral adjunto de Polícia Civil, José Edson, além dos promotores integrantes do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), foi emitida uma nota oficial sobre o episódio envolvendo a prisão da gerente do Centerplex, Andréa Marques, por policiais do Tigre, ocorrida na última segunda-feira, dia 8.

De acordo com a nota, “houve a produção, por agente da Polícia Civil vinculado ao GECOC, de um informe de inteligência, não autorizado por qualquer dos membros do GECOC, nem respeitando os padrões de segurança do Grupo e sem o conhecimento do mesmo, noticiando tão somente à Polícia Civil sobre suposto tráfico de entorpecentes nas dependências dos citados cinemas;

Tal informe, sem caráter requisitório, ensejou a operação policial que teve o desfecho de conhecimento público;

O informe foi produzido fora dos padrões estabelecidos institucionalmente e chegando ao conhecimento dos membros do GECOC apenas posteriormente ao desdobramento do episódio;

No âmbito do GECOC e da Secretaria de Estado da Defesa Social as providências já estão sendo tomadas no sentido de apurar responsabilidades e prevenir eventuais equívocos, e também para evitar a abusiva prática de “carteiradas”, ainda lamentavelmente rotineiras;

O Governo de Alagoas e o Ministério Público Estadual reafirmam a sólida parceria entre estes poderes e a firme relação institucional entre a Secretaria de Defesa Social e o GECOC, de tantos resultados importantes já alcançados na prevenção e no combate à criminalidade e à violência em nosso Estado;

Reafirmam, também, que este episódio serviu para unificar ainda mais as excelentes relações existentes e para o aprimoramento da atividade operacional das instituições ligadas direta ou indiretamente à Segurança Pública em Alagoas, na consecução do objetivo maior da sociedade, assegurando a paz e a tranquilidade social.