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Alimentação e nutrição no SUS são debatidas

Seminário foi realizado na Associação Comercial.

Assessoria/Sesau

Assessoria/Sesau

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em parceria com o Conselho Estadual de Saúde (CES), realizou nesta terça-feira (6), no auditório da Associação Comercial de Maceió, o seminário estadual de Alimentação e Nutrição no Sistema Único de Saúde (SUS). O evento contou com técnicos municipais dos 102 municípios alagoanos e representantes do Ministério da Saúde (MS).

Durante o seminário, foi avaliada a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAM) e propostas as diretrizes para a reformulação de pontos considerados pouco eficazes durante os dez anos de implementação no âmbito do SUS. Política que foi aprovada em 1999 pelo MS e tem relação com a escassez alimentar e a pobreza, sobretudo a desnutrição infantil e materna.

A secretária adjunta da Saúde, Júlia Levino, ressaltou que além de fomentar políticas públicas de promoção da qualidade nutricional da população, a Sesau tem trabalhado para combater um grande problema de saúde pública: a obesidade, que tem provocado diversas doenças, a exemplo das cardiovasculares e diabetes.

“Em Alagoas, o grande problema detectado pela gerência de núcleo do Programa Saúde e Nutrição tem relação direta com a desnutrição, já que o índice de pessoas que vivem à margem da linha de pobreza é imenso. No entanto, temos que trabalhar com foco no combate à obesidade, que representa um grande problema de saúde pública e que, ao ser prevenido, evita o desencadeamento de uma série de doenças graves”, salientou Júlia Levino, que é nutricionista.

Também presente ao evento, o coordenador geral da Política de Alimentação e Nutrição do MS, Eduardo Augusto Fernandes, frisou que a PNAN tem como propósito a garantia da qualidade dos alimentos para o consumo humano no País. Primando sempre, ainda de acordo com ele, pela promoção de práticas alimentares saudáveis, prevenção e controle dos distúrbios nutricionais, bem como, o estímulo às ações intersetoriais, que propiciem o acesso universal aos alimentos.

“Temos como propósito o direito humano à alimentação adequada e a segurança alimentar e nutricional, priorizando a qualidade dos alimentos que os brasileiros consomem, sejam eles moradores das zonas urbana ou rural, ou detentores de grande poder econômico ou não”, frisou o coordenador geral da Política de Alimentação e Nutrição do MS.

Segundo ele, a meta da política é incentivar a prática alimentar saudável, a prevenção e o controle dos distúrbios alimentares, principalmente entre as crianças que são as mais afetadas pelos distúrbios alimentares, que muitas vezes levam à morte ou trazem consequências desastrosas para toda a vida.