Servidores da educação municipal reivindicam reajuste de 13,94% e não aceitam contraproposta municipal de 3%.
Mais de 53 mil alunos estão sem aula em Maceió
Tem início nesta segunda-feira, dia 12, a greve por tempo indeterminado dos servidores municipais de educação de Maceió. A paralisação é em protesto a contraproposta da Prefeitura de Maceió para reajuste da categoria. Com a greve, 53 mil alunos da rede municipal ficam fora das salas de aula.
A categoria reivindica um reajuste de 13,94%, mas a prefeitura apresentou proposta de 3% na semana passada. A contraproposta é avaliada como ‘ridícula’ pela diretoria do Sindicato dos Servidores em Educação de Alagoas (Sinteal).
De acordo com o presidente do Sinteal, Célia Capistrano, o percentual oferecido pela prefeitura é muito abaixo da necessidade dos servidores. “Estamos em greve por tempo indeterminado, mas aguardando um novo canal de negociação com a prefeitura. A Educação vem perdendo qualidade desde o início dessa gestão municipal e não é trocando de secretário que o problema vai ser resolvido. É preciso investimento, o que não vem sendo feito”, criticou a sindicalista.
Os servidores realizam na manhã de hoje um ato público em frente a Secretaria Municipal de Finanças, no Centro de Maceió. Eles querem sensibilizar os gestores para o problema da educação.
Além do reajuste salarial, a categoria pleiteia ainda a abertura de novo concurso público para a área, uma vez que o número atual de profissionais não atende a demanda do município.
Durante manifestação em frente ao prédio da Secretaria Municipal de Finanças, no Centro, os servidores do município – que até então realizavam ato pacífico – invadiram a sede do órgão.
Os servidores ocupam vários andares do prédio e alegam que apenas deixam o espaço com o agendamento de uma reunião com representantes da Prefeitura.
Durante a manifestação, os servidores chegaram a bloquear o trânsito na Rua Pedro Monteiro. O trânsito no local é lento devido a grande quantidade de manifestantes.
atualizado às 11h40.