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Doença falciforme é discutida em São Miguel

Encontro pretende reunir médicos e enfermeiros

Ilustração

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Médicos e enfermeiros do município de São Miguel dos Campos e da 2ª região participam, na próxima quinta-feira, dia 15, do 4º encontro de capacitação de profissionais da saúde do PSF/AL como parte do projeto de “Implantação de Serviço de Referência de Aconselhamento Genético para Portadores de Doença Falciforme no SUS/AL”. O encontro acontece no auditório deputado Diney Soares Torres, a partir das 8 horas.

A coordenadora do projeto, professora da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Eneida Lipinski-Figueiredo ressalta que o objetivo é treinar os profissionais da saúde para o reconhecimento dos portadores da Doença Falciforme e o encaminhamento dos casos suspeitos ao HEMOAL, para confirmação do diagnóstico.

A iniciativa é uma parceria da UFAL, com a UNCISAL, Maternidade Escola Santa Mônica, Casa do Pezinho, Secretaria Estadual de Saúde e HEMOAL. Sandra Estelita, gerente da Casa do Pezinho, explica que a meta é que todos os profissionais tenham a mesma visão sobre a doença e saibam que a identificação pode ocorrer entre o terceiro e sétimo dia de vida, período em que deve ser efetivado o teste do pezinho, o que pode significar uma vida normal para o paciente, já que, na identificação da doença, receberá o tratamento adequado.

Sobre a Doença Falciforme
A Doença Falciforme é a doença genética (hereditária) mais comum no Brasil e bastante frequente em Alagoas. Os portadores desta anomalia possuem hemoglobina “S”, que acarreta alteração na forma das suas hemácias (glóbulos vermelhos), causando fenômenos vaso-oclusivos e anemia crônica.

O quadro clínico desta doença costuma ser bastante grave, com alto grau de morbidade e mortalidade, caso não haja diagnóstico precoce e tratamento adequado.