Casos foram registrados na maternidade Santa Mônica.
Ofício encaminhado à diretoria da maternidade pede para que se a situação estiver caótica, seja emitido um parecer de que o órgão não tem mais condições de funcionar
O defensor público e coordenador do Núcleo da Saúde da Defensoria Pública de Alagoas (DPE/AL), Othoniel Pinheiro, visitou agora a pouco a Maternidade Santa Mônica a fim de conseguir informações acerca das mortes dos bebês ocorridas nos últimos dias e que foram divulgadas pela imprensa. Além da visita, o defensor encaminhou um ofício à diretora geral, Syrlene Patriota – que não estava no local.
O ofício pede informações precisas sobre as causas das mortes dos recém-nascidos durante o mês corrente, como também os materiais que faltam na maternidade. “Pedimos que ela relatasse o tempo que esta situação não é resolvida. Porque se isso anda acontecendo com freqüência, é necessário, também, que ela emita um parecer informando se o órgão está apto ou não para continuar funcionando”, diz o defensor.
Ele falou por telefone com a diretora geral da maternidade e ela prometeu que a resposta ao ofício seria relatada até amanhã (28). Mas, ela adiantou que neste mês de abril, ocorreram 19 mortes de crianças e três delas, foram por infecção hospitalar. Isto, porque essas três foram presenciadas pela diretora.
“Temos que chamar atenção dos órgãos públicos responsáveis. Uma criança apenas que fosse, morrer por infecção hospitalar é um absurdo. É uma gravíssima violação dos Direitos Humanos. Esperemos até amanhã pela resposta para que possamos agir”, pontua o defensor.