Fernando Toledo (PSDB) classificou o movimento grevista de “ato de selvageria”, e foi duramente criticado pelo deputado Antônio Albuquerque (PtdoB) na sessão realizada nesta quarta-feira (5).
A greve dos servidores do Poder Legislativo – que ontem resultou em tumulto e agressões entre a categoria e a polícia – gerou mais confusão hoje, desta vez entre deputados. O presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), deputado Fernando Toledo (PSDB) classificou o movimento grevista de “ato de selvageria”, e foi duramente criticado pelo deputado Antônio Albuquerque (PtdoB) na sessão realizada nesta quarta-feira (5).
"Quando o senhor trata os servidores de vândalos está sendo infeliz", disse Albuquerque acrescentando que se solidariza e fica triste ao ver a situação dos servidores da Casa que ainda não conseguiram receber integralmente o valor referente ao tão prometido Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCSS).
"A situação na Assembleia é deprimente, faz vergonha a situação em que nos encontramos. Os servidores não são baderneiros nem vândalos. Caso o executivo anule o repasse do duodécimo, os servidores terão que se preocupar com o recebimento dos seus salários", disse Albuquerque. "Se for subtraído qualquer valor, o caos vai estar instalado", frisa.
O assunto acabou causando mal estar entre os deputados. "Não falei que ninguém é baderneiro ou que teve vandalismo. Disse que a atividade de ontem, foi um movimento de arruaça, mas que foi uma coisa pontual. Eu não cometeria essa indelicadeza de chamá-los de baderneiros", rebateu Toledo, na tentativa de remendar a declaração do início da sessão.