Segundo publicação, craque seria 'suicida profissional'
Mesmo fora da seleção brasileira, Adriano ainda desperta a atenção da imprensa europeia. Com uma carreira marcada por gols, títulos e problemas extracampo, o atacante do Flamengo foi alvo de uma reportagem de dez páginas da revista francesa ‘So Foot’. Na edição número 76, do dia 5 de maio, a publicação traça um perfil do Imperador e afirma que o centroavante é o maior ‘suicida profissional’ depois de Garrincha, ídolo do Botafogo e da seleção brasileira nas décadas de 50 e 60, que teve sua carreira marcada pelo alcoolismo.
A publicação lembra que o drama de Adriano começou com a morte de seu pai, em outubro de 2004. A partir daquela época, o ‘sucessor de Ronaldo’ entrou em depressão e aumentou suas viagens ao Brasil. Em abril de 2009, veio o auge da crise. Adriano deixou a Itália definitivamente e se refugiou na Vila Cruzeiro, favela onde foi criado na Zona Norte do Rio de Janeiro. Sem rumo, convocou uma entrevista coletiva anunciando o fim precoce de sua carreira.
Ao retornar para o clube de seu coração, o Flamengo, mesmo chegando apesar 103 quilos, destaca a revista, foi um dos responsáveis pela campanha do sexto título brasileiro do Rubro-Negro. No entanto, falta a treinos e confusão em baile funk o fizeram ser renegado na seleção de Dunga e ficar fora da Copa do Mundo da África do Sul.