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Caso Delegado baiano:

Policiais civis abrem exceção para investigar morte do delegado Clayton Leão

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Policiais civis abrem exceção para investigar morte do delegado Clayton Leão
Hieros Vasconcelos | A TARDE

O Sindipoc abriu exceção na greve da categoria, que completa nove dias, nesta quinta-feira, 27, e permitiu que agentes investiguem a morte do delegado Clayton Leão Chaves. “O fato foi em cima de um homem público que combate o crime”, disse um policial. Enquanto isso, a maioria da população tem sofrido, desde que a greve da categoria foi deflagrada, com a ausência de policiais na investigação de crimes e de peritos para remoção e perícia de corpos.

Exemplo recente foi a ausência de perícia no corpo do operário Niosvaldo Santos Silva, morto em acidente na construção de um viaduto da Via Expressa, na terça-feira, 25, na Rótula do Abacaxi. A falta de perícia em acidente de trabalho preocupou os familiares dele, já que isso pode atrasar questões legais para o pagamento do seguro.

O secretário-geral do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), Bernardino Gayoso, afirmou que 30% do efetivo da Polícia Civil está trabalhando. Nas delegacias, no entanto, não podem fazer investigações porque precisam tomar conta de presos. “Acabam tendo que tomar conta de preso que deveria estar no presídio, quando poderiam ajudar a investigar e amenizar a situação”, destacou Gayoso.